Ele estava sem camisa, uma bermuda branca até o joelho, tava aparecendo a cueca dele, que é vermelha, e estava descalço. Estava lindo.
Acho que ele percebeu que estava admirando ele, porque, ele deu aquele sorriso safado (que me fez delirar) todo branco. "O que eu estava pensando, ele é HOMEM"-Gostou?
-Do que? - ok, repondi com outra pergunta.
-Do meu corpo, você não para de olhar - ele deu aquele sorriso de novo.
-Sai fora, não sou viado.
-Calma, só tava brincando e se fosse pra ficar olhando, eu que deveria olhar pra ti, tem um corpo foda - não pode ser, ele esta dando em cima de mim.
-O senhor esta dando em cima de mim?
-Rsrs, que nada, pode se acostumar, eu sempre gosto de elogia e brincar com os outros.
-Que bom.***
Claro que ele é gay, fico me olhando com a boca aberta. Agora vou fazer de tudo pra provocar ele.
Liguei o som do meu pai, mesmo que ja são 18:00, to nem ai. A primeira musica que começo, foi "Bella vita" do dj Antoine. Aumentei e comecei a dançar indo pra piscina.
(Tenho que admiti, ele me da muito tesão, com esse short, porque da pra ver um volume entre as pernas dele)
-Cristian, nem perguntei quantos anos você tem - falei sentando no banco perto dele
-Tenho 19 e você?
-Tenho 18, que saco, você é mais velho.
-Por que "que saco"? - quando ele disse isso, começou minha musica "Blame" Calvin Harris
-Meu, eu amo essa música- fui la dentro aumentar - vem dançar - puxei ele.
-Eu não sei dançar essas coisas.
-Mais vai aprender
Fiquei ensinando ele até a musica acabar e sem querer fiz ele cair na piscina.
-Meu, o que você fez seu idiota - ele falo gritando de dentro da piscina - agora estou todo molhado.
-Desculpa, foi sem querer, vem aqui que eu tenho uma toalha - estendi a mão pra ele e ele pego na minha mão e me puxo pra dentro da piscina - você é muito besta, agora estou todo molhado também.
-Quem manda me empurra na piscina, agora esta nós dois aqui.
-Pelo menos, tiro aquele suor todo que estava em você.
-Verdade, mas você estava gostando do meu suor ne.
-Eu gostando? Que coisa nojenta - menti, ele não precisava saber que eu amo homens com suor.
-Claro que é você, percebi quando eu bati na porta e você abriu e fico me olhando.
-Quer saber? Eu gostei sim do seu cheiro, do seu corpo, de tudo.
-Sério? - ele disse se afastando um pouco.
-(Risos) Não, mas você acredito. Tinha que ver sua cara. Vamos sair logo daqui.
-Você é idiota, vou ir pra casa
-Todo molhado? - falei quando ele saiu da piscina.
-Claro, ja que o senhor quis fazer essa gracinha.
-Claro que você não vai assim, vem aqui comigo pra pegar uma roupa minha.
-Não precisa, minha casa é perto.
-To nem ai, você não vai sair daqui assim - fiquei na frente dele.
-Tu não manda em mim - ele falo se afastando de mim.
-Desculpa cara, mais você não pode sair assim, se não meu pai vai me culpar - falei isso, mas na verdade meu pai ta nem ai.
-Ok, eu aceito, mas é só porque você não vai sair da minha frente.
-Claro, como você ja percebeu, sou difícil e o senhor também me molhou, minha bermuda esta transparente e a sorte que minha cueca é preta.
-Mais foi você que começou, se não fosse o senhor, eu não estaria molhado.
-Ta calor mesmo, mas vamos logo se trocar - estávamos na porta do Jardim - mas antes tira esse shorts molhado - tirei a minha bermuda
-Se o senhor queria me ver pelado, era só pedir - ele deu risada, mas foi uma risada de que ele estava sem jeito
-Primeiro: ja te falei pra não me chamar de senhor. Segundo: Se fosse pra eu conseguir isso, teria feito meus lances, mas eu sei que tu é hetero
-Foi mau, eu tenho a mania de chamar meus patrões de senhor e sim sou hetero.
-Eu não sou seu patrão, sou o filho dele mas agora vamos subir logo, tira o shorts
Ele tiro o shorts e fico só de cueca ( ele é mais lindo que eu imaginava). Eu fui primeiro e ele veio depois.
No meu quarto, liguei o som (eu ja tinha desligado o de la de baixo) e começou a tocar uma música da Christina Perri "Thousand years", essa música me lembra do besta do jho (melhor amigo), sem querer, começo a chorar. Deixa contar o que aconteceu
Acho que foi na manhã do meu aniversário, estava um belo dia, eu sempre acordava tarde, mas nesse dia, um certo muleke chamado jhonatha, entra no meu quarto com tudo (como eu ja conhecia ele a anos, ele ja tinha uma chave) e fala.
-Vamos, como você tem coragem de ficar na cama com um dia desses.
-Deixa eu dormir, esta cedo - coloquei o coberto na cabeça
-Ja são nove da manhã - ele veio e puxo o coberto de mim.
-Então, ainda é de madrugada pra mim, ontem fui dormi três da manhã.
-Quem manda fica até tarde na balada com aquele nerd.
-Eu não estava com ele, o bruno não gosta de balada.
-Estava com quem então? Comigo que não era, estava muito ocupado.
-Eu estava resolvendo uns lances.
-Na balada? E ve se não se mete com aqueles caras que nem da outra vez.
-Calma, não é aqueles caras, só estava resolvendo negócios do lance da casa de campo (Eu sou dono de uma casa de campo, aqui mesmo em careaçu, minha mãe me deu e estava arrumando ela).
-A ta, mas vamos sair daqui logo, eu quero te mostra uma coisa.Ele sempre conseguia fazer eu ir com ele nos lugares. Passamos o dia num parque, ele tinha feito uma cesta de piqueniques e comemos e quando deu quatro da tarde decidimos ir embora, o parque ficava perto de casa, era só atravessar uma avenida que era muito movimentada. Estávamos parados no farol e não lembro bem, mas sei que veio um carro em alta velocidade e acabo acertando nós dois.
Eu sei que o jho só teve alguns ossos quebrados, mas eu acabei ficando em coma durante um ano. Eu tinha batido a cabeça muito forte e por sorte ainda eu não ter morrido, quebrei vários osso principalmente das costelas.
Durante esse tempo todo, o jho não saiu do meu lado (Foi o que ele disse). Depois que acordei, o meu medico falo que acabei pegando nesse coma uma bactéria que se alojou no meu pulmão esquerdo e eles não conseguiram tirar, então eu ia ter que conviver com isso.
Depois de mais uma semana, sai do hospital com aquela bactéria no pulmão ainda, os médicos não conseguiram tirar, então tive que conviver com ela.
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Apenas eu e voce
Teen FictionUm romance gay lindo e triste. Mostra a vida de Carlos Eduardo e Christian. Duda é um muleke super convencido que depois conhece o simples, mas bonito, Christian, se transforma.