Ree-na
Era sexta feira a noite, eu tinha acabado de voltar da faculdade, o professor falou que eu iria começar com o "novo curso", ele chamava assim na frente dos outros, na próxima segunda. Para ser sincera eu estava bem nervosa, eu realmente me dedico o quanto posso aos estudos, se não estou trabalhando estou lendo textos e fazendo exercícios, mas acontece que administração e economia são bem mais intensos do que eu imaginava.
-- Naná, vai logo, eu tô com frio! - Hye reclamava deitada em sua caminha. Junie ao seu lado, acariciando a jabuti.
-- Espera um pouco Hyeri, a Naná é rápida, mas ainda não consegue se teletransportar, além do mais, você não vai morrer de frio esperando pela coberta, ou vai?
-- Aish. - A ouvi soltando um suspiro enquanto vasculhava o armário em busca de outro cobertor. - Não Hyujun chato, não vou...Jujunie? O que é te-les-tan-prorte?
-- Te-le-trans-por-te. - Soletrei para a menor, adentrando o quarto e me agachando entre as duas camas. - É uma forma mágica que os super heróis usam para ir de um lugar a outro muito rápido.
-- Sério? - Seu sorrisinho aumentou.
-- Não. Na verdade é a transformação da matéria em energia para-
-- Junnie! - O repreendi de forma fofa, lhe dando um beijo na testa. - Nada de explicações complicadas para a sua irmã, você sabe que ela ainda é uma "super heroína" em treinamento. - Fiz os aspas com os dedos para que ele entendesse.
-- Tudo bem...Boa noite Naná. Donatello também disse boa noite. - Encarei o largato com casco.
-- Boa noite querido, e boa noite Donatello. - O cobri e me virei para a mais nova. - E você, minha mini viúva negra, hora de dormir!
-- Não, viúva negra não, esse é o nome dela Naná, eu sou a viúva arco-íris! - Ela deu um pulo e caiu deitada na cama.
-- Tudo bem coração, viúva arco-íris tem que dormir, se não não sobra energia pra salvar o mundo em, aqui sua coberta.
Estendi o tecido sobre a menor, a empacotando como um docinho. Confesso, não achei outro cobertos, por que não tínhamos, então peguei o meu mesmo, está frio hoje, e não quero que ela fique doente. Arrumei o abajur e coloquei o Minho ao lado dela.
-- Boa noite meu anjo, durma com o papai do céu e sonhe com os anjos querida. - Lhei dei um beijo.
-- Boa noite Naná.
Me levantei e fui até a porta do quarto, apagando a luz, quando estava indo para meu quarto escutei os dois me chamando, e como sempre faço, voltei ao quarto.
-- Me chamaram? - Coloquei a cabeça para dentro do quarto.
-- Nós te amamos Naná! - Os dois falaram juntos como sempre faziam, só ouvir aquilo fazia meu coração esquentar e espantar todas as dúvidas sobre desistir de tudo, todas às questões que rondavam minha cabeça. Será que eu sou boa o suficiente? Não estariam melhores se fossem adotados? Uma nova família? Um recomeço longe de toda essa bagunça? Ouvir aquilo me lembrava do que importava, me lembrava que eles importavam demais, e que eu com certeza não desistiria por nada.
-- Eu também amo vocês, meus pestinhas.
♥
Eu sei, capítulo pequeno, mas prometo que vale a pena.
E aí pimpolhxs, como estão em? Por que eu to no azar e na solidão kKKK, zueira.
Fiquem segurxs ok? Beijos e boa noite (hehe)
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ʚ𝗚𝗹𝗶𝘁𝘁𝗲𝗿 𝗖𝗹𝘂𝗯ɞ
Fiksi Penggemar"[...] Paguei os lanches e olhei para minha irmã brincando com a coisa 2, fiquei surpresa e assustada quando assimilei a cena: -- ESSE CACHORRO É MEU! ME DAAA!!! - Um homem moreno e alto tentava pegar o animal das mãos de Hye enquanto ela corr...