Um amor impossível (Naruhina)

Dia chuvoso

   Hinata

Eu ainda estava muito confusa por saber que Naruto apareceu aqui em casa, no meio de toda a chuva que estava tendo.

   — O que está fazendo aqui? — Perguntei confusa. E ele pareceu perceber a minha atitude.

   — Então... sobre isso eu queria dizer que... — Ele parecia nervoso ao falar. Então eu o olhei profundamente em seus olhos ao ponto de que ele pudesse prosseguir em frente sem ter medo.

Mas eu?

Estava nervosa do que ele poderia dizer a mim...

   — Hime eu....

   — Hinata voc... O que está acontecendo aqui?

Ele foi interrompido por uma pequena figura que desceu da escada com tudo. Eu havia completamente esquecido de que Hanabi estava comigo em casa...
Olhei para a mesma, e a vi com um imenso olhar curioso para cima de Naruto que também a olhava surpreso.

   — Bem... eu suponho que eu estava certo desde o início. — Disse Naruto ao colocar a toalha em volta de seu pescoço.

   — Desculpe... — Disse a ele cabisbaixa. — Eu havia me esqueçido desse pequeno detalhe... — Sorri de nervoso.

   — Não tem problema...— Ele me retribui com um sorriso.

   — E eu me pergunto... O que foi que eu perdi enquanto eu estava no banho? — Perguntou Hanabi confusa. Sorri com a titude da mesma.

  — Ãn... Hanabi, você poderia pegar algumas roupas de Neji que estã... — Ela me interrompe.

  — Pode deixar... — Disse correndo indo pro local. Deixando apenas eu e Naruto novamente.

   — Sua irmã é bem fofa.

   — Isso é só o que você pensa... — Falei irônica, e o mesmo apenas rir.

   — Entendo... — Ele continuava a me fitar intensamente.

Eu me pergunto o que ele tanto pensa?

   — B-bom... — Iniciei. — Você ainda não me respondeu minha pergunta anterior...

   — Ah é mesmo.... — Lembrou-se. — Eu resolvi te procurar porque eu queria te pedir desculpas por antes...

   — D-Desculpas?  — Falei surpresa.

   — S-sim...

Era apenas isso?

   — Bom... Não há o por quê você se desculpar, digo... você não fez nada de errado pelo o que eu me lembre...

   — Não, eu fiz sim... — Disse se aproximando para mais perto. — Eu errei ao ter deixado você magoada pelo o que eu disse... — Ele pareceu triste ao falar, o que não passou despercebido por mim. — Se eu soubesse que iria ser assim, eu preferia em não ter feito aquilo...

   — Você não me magoou... — Falei com intenção de fazê-lo com que se sentisse menos magoado com tudo. — Na verdade, eu apenas fiquei chateada comigo mesma, sabe? — Ele me olha com um olhar esperançoso, e um brilho imenso ia se expandindo em seu olhar. — Você sabe muito bem que eu sou tímida demais e as vezes essa timidez é o que me atrapalha, então não há o que se preocupar com isso...