Lila

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Pov. Marinette

Mais uma tarde finalizava, o sol luminoso estava dando lugar a lua cheia cuja a mesma serena era perfeito para um encontro romântico na Torre Eiffel. Há como queria ter coragem para me declarar ao Adrien. Então nós iríamos nos casar, ter três filhos, três cachorros, dois gatos, hum... Esqueça o gato, um hamster! Por quê eu amo hamster! Não, foco Marinette. A minha admiração pelo Adrien foi abalada hoje no colégio e não posso ficar me iludindo, é tudo culpa da Lila, ela armou para mim colocando o Adrien e meus amigos contra a minha pessoa.

Por causa dela quase fui expulsa por pensarem que a empurrei da escada e quase me akumatizo novamente se não fosse a Tikky me aconselhar...

Sinceramente, a Lila pode até enganar os outros, mas a mim não. E pensar que o Adrien acreditou nas mentiras dela. Agora ele nem conversa comigo para entender o meu ponto de vista. Logo ele que sempre foi incrível, gentil, um amigo e um príncipe. Porém o feitiço foi quebrado e o príncipe virou um sapo. Caminho para a varanda e apoiando os braços na cerca suspiro enquanto observo o sol se por. Só não esperava que a Chloe fosse ficar do meu lado.

Mais cedo no banheiro do colégio:

- Eu só digo as pessoas o que elas querem ouvir.

- Isso se chama mentir. - Afirmo a Lila.

- Não tem nada que você possa fazer Marinette. As pessoas não resistem quando ouvem o que querem ouvir, se não quer ser minha amiga, ótimo! Mas logo logo você não vai ter mais nenhum amigo e anota aí, irei garantir que não chegue mais perto do Adrien. Você parece menos burra do que o resto então vou te dar uma última chance... Ou você está comigo ou está contra mim. Eu te dou até o fim da aula de hoje para se decidir.

Depois da ameaça de Lila ela ainda preparou o terreno para ambas as minhas escolhas, independente de qual fosse, ela sairia ganhando.

Flashback on.

Na sala da direção do Sr. Damocles, Lila que estava sentada na cadeira, chorava fingidamente enquanto eu recebia broncas do diretor:

- Marinette, o que você pensou ao empurrar a Lila? Eu não tenho escolha a não ser te expulsar do colégio por todas as coisas que fez com a senhorita Rossi. - Arregalo os olhos, isso não pode estar acontecendo.

- Mas diretor, eu não... - Tento me defender sendo impedida por ele.

- Dessa vez não tem volta Marinette. É uma pena perder uma boa aluna como você. Da próxima vez pense antes de agir e... - O Sr. Damocles é Interrompido pelo bater da porta e me viro vendo a Chloe junto de sua fiel amiga Sabrina entrarem na sala.

Chloe observa Lila e diz apontando o dedo indicador para o Sr. Damocles:

- Diretor, ouvi a conversa de vocês sobre a expulsão da Mari cha... Quero dizer, da Marinette e desta vez tenho que concordar com ela. Todos tem o direito de se defender. - Chloe fala. - Expulsar a Duppain Cheng sem ter provas de que foi ela é ridículo, totalmente ridículo. A não ser que você queria que chame o meu papai para te explicar as normas do colégio Françoise, ou será que o senhor se esqueceu delas?

- Todo civil é inocente até que se prove o contrário. - Sabrina fala de braços cruzados.

- A senhorita Bourgeois está certa senhor. - Meu pai responde. - Por quê não verifica as câmeras ou conversa com todos os alunos para ver se alguém não viu o que realmente aconteceu?

- Certo, mas quanto a pulseira roubada é evidente que foi sua filha pois estava na bolsa dela. - Diz o diretor.

- A minha filha não é ladra. - Diz o meu pai ficando bravo. - Nós já tivemos um problema idêntico quando a senhorita Chloe perdeu o bracelete dela, não acha que está se precipitando ao acusa-la de novo e sem provas?

Lila que sorria minimamente intervém:

- Ah! Diretor Damocles? Por quê não deixamos esse assunto de lado? Afinal é só uma pulseira.

- Têm certeza de que é isso o que você quer? Sabe, esse é um assunto sério.

- Pensando bem, acho que a Marinette não me derrubou de propósito, não é Marinette? - Lila me pergunta com seu sorriso presunçoso e estreito os olhos. Eu não entendo qual o jogo dela? Primeiro arma para mim e depois me inocenta? - Retire a queixa, eu conheço um remédio milagroso que pode me ajudar com a dor nas pernas, um dia quando estava viajando para o havai num grupo de turismo, tive que entrar na selva para procurar uma criança que havia se perdido de seus pais e fui picada por uma aranha venenosa. Por sorte encontrei moradores locais que me deram um pouco de remédio para sarar ferimentos e dores.

- Nossa, que história comovente senhorita Lila. - O diretor fala enquanto chorava e secava o rosto com alguns lenços de papel. - Você tem um coração tão bondoso, certo Marinette, você está liberada. - Reviro os olhos discretamente.

Após sermos dispensados, sigo na direção de Chloe e falo:

- Chloe Obrigada, você era a última pessoa que pensei que me defenderia. - Digo a Bourgeois.

- Não pense que seremos amigas por causa disso. - Chloe responde. - Eu não confio naquela raposa falsificada e achei que era o certo a se fazer, te conheço a mais tempo do que aquela garota. Vou conversar com o Adrien, ele deve estar perdido com essa situação.

- Não acredito que ele confiou na Lila. - Digo inconformada. - O Adrien é muito inocente. Mesmo assim te agradeço, tchau Chloe.

- Até, Duppain Cheng. - Chloe segue para a limousine. Me despeço da Alya e me viro para ir para casa quando me esbarro em Lila.

- Tô vendo que tomou sua decisão Marinette, de agora em diante estamos em guerra. - Lila fala. - Vai perder os seus amigos e acabar sozinha, o Adrien será apenas meu.

- Hã? É o que nós veremos Lila. Veremos.

Continua...

Miraculous heroes from Paris: MarichatOnde histórias criam vida. Descubra agora