Park Jimin
A boca de Hoseok traçava uma trilha de beijos da base do meu pescoço até a minha orelha, fazendo-me arrepiar e arfar em resposta. Suas mãos repousavam possessivamente na minha cintura, mas logo foram subindo e levando a minha camisa junto, tirando-á com a minha ajuda. Seus lábios colaram-se aos meus ávida e desesperadamente, meus pulmões imploravam por ar, mas eu não queria parar de beijá-lo.
Respirar não parecia tão importante quanto ter a boca de Hoseok na minha.
Minhas mãos afoitas desabotoavam impacientemente a sua camisa, enquanto as dele delicadamente desceram a minha calça, que caiu aos meus pés, me deixando seminú . Eu estava em desvantagem, eu estava quase em toda a minha glória enquanto ele ainda estava vestido. Terminei de retirar sua camisa e o puxei ao meu encontro, me deleitando ao sentir o calor do seu corpo junto ao meu, sua pele colada na minha.
Eu o queria desesperadamente, tanto que chegava a doer.
Minhas mãos foram para o cós da calça dele e desabotoaram-na. Suas mãos subiram e desceram pelas as minhas costas deslizando levemente as unhas pela a mesma, provocando arrepios, logo encaixando seus dedos nas laterais da minha cueca e então a descendo, abaixando o seu corpo enquanto o fazia. Ele levantou-se vagarosamente, se dando o trabalho de acariciar e beijar minhas coxas, deixando um beijo atrevido em uma parte do meu corpo que pulsava, ansioso por senti-lo.
Hoseok me empurrou com cuidado para a cama e terminou de se despir na minha frente. Mordi meu lábio inferior ao observar com volúpia a sua nudez. Hoseok nu era definitivamente a verdadeira personificação do pecado. Ele me encarou parecendo ler os meus pensamentos pecaminosos e sorriu, veio em minha direção cobrindo o meu corpo com o seu e me beijou tão intensamente que fiquei tonto. Com as suas mãos, ele separou as minhas pernas e se posicionou entre elas, logo fazendo enrolar ao redor do seu quadris e as nossas partes íntimas ficarem apenas se roçando por uns instantes, aumentando o desejo.
Quando finalmente sentir Hoseok se ajeitar e começar a adentrar...
Acordei ofegante, com o coração acelerado e respirando pela a boca.
Meu corpo todo tremia em desejo, eu sentia o suor escorrer em minha testa, cada parte de mim em alerta e sensivelmente excitado.
Aquele sonho realmente tinha sido vivido, eu ainda sentia os efeitos de imaginar Hoseok. Eu queria fechar os olhos e terminar o sonho, mas apenas girei o corpo na cama e olhei para o relógio no criado-mudo, assim tratando de desligar o despertador amaldiçoado por tocar justo na melhor parte.
Nós estávamos quase... Balancei a cabeça, eu não precisava desse sonho para me deixar ainda mais desnorteado hoje. Eu sentia cada célula do meu corpo queimando, ansiando.
Me levantei num pulo e fui direto para o banheiro tomar um banho gelado, eu precisava me aliviar das sensações que o sonho me provocava, ou seria difícil seguir viagem. Hoseok disse que viria me pegar ás nove horas e eu tinha mais de uma hora para organizar tudo, e não parecer um adolescente com hormônios á flor da pele.
Tomei meu banho, o que não ajudou nem um pouco a me livrar dos meus pensamentos pecaminosos, embora tenha reduzido um pouco o calor do meu corpo e aliviado. Fiz uma mala pequena e coloquei apenas o essencial lá. O dia estava absurdamente quente, então resolvi vestir uma bermuda e uma camisa branca fresquinha.
Eu estava nervoso. Quase neurótico para ser honesto, eu sentia um misto de ansiedade e medo com aquela viagem.
Eu estava hiperventilando. Oh, Deus!? Por que eu estou agindo como um adolescente apaixonado? É só uma viagem. De quatro horas. Em um carro. Com Hoseok. Sem ter pra onde fugir. Nada daria errado se eu me controlasse e não ficasse pensando na imagem de nós dois numa cama. Mas esse era o problema, a minha atual falta de controle.
![](https://img.wattpad.com/cover/232239863-288-k811195.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amnésia - Jihope/Hopemin
RomanceTudo o que Park Jimin se lembra antes do fatídico acidente que o fez esquecer dos três últimos anos da sua vida, era de estar casado e feliz com Jung Hoseok. Mas o que aconteceu nesses três anos que ninguém se atreve a contar ?