1. Caminhos opostos

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Cristal Giorno

— Cristal! Você tem que entrar! — Scolfield gritou entrando no bunker e eu bati meus pés preocupada esperando Lúcio.

— Scolfield, cadê a Vanessão? O Lúcio sumiu! Ele sumiu! — Eu gritei desesperada. — Lúcio! — Berrei olhando atrás das árvores e das moitas.

— Cristal! — Ouvi a voz de Teddy e me virei com os olhos cheios de lágrimas. — Me deixa passar. — Teddy gritou para os policiais que o impediam de passar.

— Lúcio! — Eu berrei de novo e vi Lúcio correndo até mim com a perna sangrando. — Meu Deus! Lúcio... — Apoiei ele no meu corpo com muita dificuldade e corri até a entrada do bunker. — Ele tá ferido!

Os médicos pegaram Lúcio e carregaram pra dentro do Bunker enquanto eu era revistada. Teddy estava me encarando na entrada com uma cara meio chateada e triste ao mesmo tempo. Eu não sei mais como agir perto dele, nós terminamos, e agora? O que eu tenho que fazer? Nunca tive que ser amiga de ex namorado, muito menos um que eu amei mais do que todos os outros.

— Meu Deus Cristal. — Teddy falou balançando a cabeça nervoso enquanto entrávamos no bunker e eu olhei pra ele sem entender.

— Queria que eu deixasse meu sobrinho morrer? Eu sou a madrinha dele, se a mãe dele não está presente ele é minha responsabilidade também Teddy, eu amo o Lúcio. — Falei e acelerei meu passo com raiva.

Ele só pode estar brincando, o que ele queria que eu fizesse? Deixasse o Lúcio e entrasse como se estivesse tudo bem?

— Cristal! Você está bem? O que aconteceu? — Max perguntou assim que eu sentei perto do pessoal.

— O Lúcio, ele tinha sumido, eu tive que ficar lá fora esperando ele chegar, ele tá com os médicos, estava com um ferimento na perna. — Falei e todos colocaram as mãos na boca assustados. — Mas está tudo bem. — Eu disse um pouco chateada e Chiara me abraçou de lado.

— A Vanessão tava lá atrás, ela já deve ter visto o Lúcio, já deve estar com ele. — Luna falou e eu assenti.

— Tá tudo bem Cristal? Está com uma feição tristinha... — Scolfield falou e eu respirei fundo assentindo.

— Coisas da vida. — Falei e Teddy me encarou.

Nossa história - CriseddyOnde histórias criam vida. Descubra agora