5. Nem que custasse a minha vida

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Cristal Giorno
(Obs.: Gente, essa fanfic é inspirada no RP e usa muitas coisas de lá, porém as coisas não vão acontecer exatamente como no GTA. Aqui morreu, acabou, não tem isso de finalizado ou samu, etc.)

Eu e as meninas estávamos no MC conversando com os meninos que haviam feito encomenda do Kit e do produto novo. Percebi que Teddy estava meio pra baixo demais, não sei porque mas deixei passar, apenas continuei conversando.

As meninas estavam com o rádio mutado porque a maioria estava aos beijos com os namorados, estávamos somente eu, Luna e Gabi na rodinha junto de Barone, Teddy, Isa e Folgadin.

— Queridax, você tá sumida por esses dias... — Folgadin comentou e eu dei de ombros.

— Tá complicado, tá tudo corrido demais, prometo que tiro um tempinho pra colocar as fofocas em dia contigo. — Brinquei e ele sorriu assentindo.

Notei uma Urus toda preta blindada passar três vezes na frente do MC, não quis falar nada pois achei que fosse deles, mas quando passou pela quarta vez eu tive que alertar.

— É a quarta vez que essa Urus passa aqui. — Eu falei e todos exceto Teddy me olharam confusos.

— Eu to vendo, to achando estranho. — Teddy retrucou e eu franzi o cenho, então a Urus não era deles?

— Nossa eu nem reparei... — Isa falou e eu localizei as meninas, parece que estavam dentro do bar.

— Melhor vocês entrarem. — Teddy pediu quando a Urus entrou com tudo pela garagem do MC e eu arregalei os olhos vendo ele puxar a arma do coldre.

Luna entrou e Gabi também, elas me gritaram da porta e eu vi quatro caras mascarados saírem da Urus já com a arma na mão apontando nos meninos. Comecei a ficar em desespero, Isa tentou puxar a arma mas eles foram mais rápidos dando um tiro próximo a ela para alertar que a qualquer movimento eles atiravam.

— CRISTAL! — Luna berrou e eu senti meus olhos lacrimejarem enquanto olhava para os dois lados sem saber o que fazer.

Eu sei que deveria deixar eles resolverem as tretas deles, mas eu nunca conseguiria fazer isso, não com a pessoa que eu amo.

Um dos homens apontou a arma na cabeça de Teddy e eu senti todo o sangue do meu corpo ir embora, meu coração acelerou e a primeira coisa que eu pensei foi tentar tirar ele daquela situação.

— TEDDY! — Berrei e tentei empurrar o homem que apontava pra cabeça de Teddy.

O homem balançou mas não caiu no chão, ouvi gritos desesperados e os berros de aflição de Teddy pedindo pra eu me afastar.

Eu tentei pegar a arma com minha mão esquerda mas antes disso senti uma pressão enorme em minha barriga, pensei que eu tivesse atirado mas essa ideia logo foi embora quando senti uma queimação enorme.

Me afastei tropeçando e olhei para minhas mãos cheias de sangue. Os homens correram até o carro desesperados e saíram cantando pneu. Teddy me pegou no colo e eu senti suas lágrimas caírem sobre meu rosto.

— Cristal... Meu Deus... — Ele sussurrou e eu senti minha vista ficar turva. — Cristal, fica comigo, eu te amo Cristal... Não me deixa aqui...

No momento em que tudo ficou escuro eu não me arrependi, eu defendi Teddy e não excitaria em defender de novo.

Nem que custasse a minha vida.

Nossa história - CriseddyOnde histórias criam vida. Descubra agora