I Hate That You're Perfect, Perfect For Me...

unnecessary

Capítulo revisado e reescrito.

Alya's pov

Olho para os lados procurando o presente perfeito. Como o aniversário do Adrien está chegando, eu e Nino estamos procurando por algo nessa loja que ele goste.

— Eu não estou achando. E você Nino? - pergunto voltando ao caixa. — Nino?

— Eu achei! — Nino fala me dando um susto. — Desculpa amor, mas olha isso! Eu encontrei o presente perfeito para o Adrien! — ele estende um macacão masculino da Ladybug e eu fico admirada. — E adivinha só?

— O quê?

— Esse daqui é um dos últimos da coleção "Heróis de Paris". Empolgante né não? — assinto.

— Pera aí, você disse que era um dos últimos? — ele assente e nós dois arregalamos os olhos.

— AINDA NÃO PEGAMOS OS NOSSOS!! — falamos juntos e saímos correndo de lá indo para a sessão onde ficavam as roupas da coleção "Heróis e Vilões de Paris" e quando chegamos só tem os macacões da Queen Bee, Carapace, Rena Rouge, Chat Noir e Viperion. Vejo uma atendente arrumando as prateleiras e vou até ela.

— Com licença. — ela olha pra mim e sorri.

— Pois não, senhorita?

— Esses daqui são os únicos que sobraram? Não tem mais da Bunnyx, do Roi Singe, da Ryuko ou do Pegase? — pergunto e ela nega.

— Não tem nem do Hawk Moth, ou da Mayura, ou da Multimouse? — a atendente nega novamente e Nino suspira. — Poxa cara, logo hoje que eu queria comprar o do Hawk Moth.

— Eu realmente sinto muito, mas os únicos estoques que nós temos agora são esses. O da Ladybug vendeu como água no deserto. — nós rimos.

— Muito obrigada mesmo assim. — ela sorri e saí indo atender outro cliente. — Acho que vamos ter que comprar esses daqui mesmo. Que chatice!

— Chatice? Eu vou poder usar o macacão do uniforme da minha namorada. Isso não é nada chato pra mim. — eu rio dele um pouco corada.

— E eu acho que não fico tão mal de verde. — dou um selinho nele. — Vamos logo comprar antes que acabe. — pegamos um de cada, todos unissex, e levamos pro caixa. — Quanto deu?

— Deu 159,70. Vão pagar em cartão ou dinheiro? — eu e Nino nos olhamos espantados.

— Será que você não errou um cálculo? — Nino pergunta com receio.

— Não senhor.

— Ok, vamos pagar com o cart-

— Pode dar de graça para eles. — Chloé chega na loja falando normalmente com a atendente enquanto olhava para suas unhas, como quem não se importava.

Eu e Nino nos entreolhamos. Normalmente, nossos encontros não ocasionais com Chloé sempre eram desastrosos e cheios de arrogância por parte da loira, mas agora, depois que ela voltou da Inglaterra, suas atitudes mudaram. A primeira coisa que ela fez quando retornou foi se desculpar com Marinette, e logo após conosco e o resto da turma por ter sido egoísta e nos tratado mal todo esse tempo. Pra mim isso foi um verdadeiro sinal de arrependimento.

Volto minha atenção a atendente

— M-mas, senhorita Bourgeois e-eu não posso-

— Não pode o quê? Deixar meus amigos levarem isso de graça? — ela olha desafiadora para a moça do caixa. — Ou você deixa eles levarem, ou eu te demito. A escolha é sua. — ela sorri cínicamente, fazendo a moça engolir em seco.

— Gostariam de sacolas? — nós sorrimos assentindo e ela empacota todos os macacões. — T-tenham um bom dia.

— Você também Cecília, você também. — Chloé diz saindo da loja e nós a acompanhamos.

— Sabe que não precisava disso né? — Nino pergunta rindo.

— Eu sei, mas não tem diferença. Eu mesma já paguei por tudo isso mesmo. — eu e Nino olhamos pra ela incrédulos. — Afinal de contas, a loja é minha. E Nino, aqui está seu macacão de Hawk Moth. Demorei pra achar, mas consegui. — ela estende uma sacola preta e Nino pega com seus olhos cheios de lágrimas.

Logo ele nos puxa para um abraço nos fazendo rir. Depois que nos soltamos fomos todos para a limousine de Chloé indo direto para a Mansão Agreste para enfeitar todo o local.

Chloé's pov

Assim que chegamos na casa do Adrien eu vejo quem eu não queria ver naquele momento. Luka...

— Alya! Nino! Que bom ver vocês! — ele cumprimenta os amigos e quando me vê dá um sorriso simples, me deixando sem ar. — Olá Chloé.

— O-oi Luka. — porque foi que eu gaguejei?

— Bom, vamo entrar? — Nino pergunta quebrando o clima estranho que tinha se estabelecido no local.

— Sim.

— Claro.

— Só se for agora!