Capítulo Vinte e Nove

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(n/luke: eu to tão feliz *3* nha caso alguém queira spoiler ou uns bj só falar comigo no twitter! É @louisconfess)  

Harry acorda com o sol queimando seu rosto e sentindo algo molhado em suas calças sujas. Harry pode sentir seu corpo doendo em partes impróprias e isso traz memórias da noite anterior. Seus olhos começam a arder com lágrimas ao que terror corre nele. Ele fora estuprado e ninguém os tentara parar. 

Ele leva suas mãos para seu rosto e seca as lágrimas que estão descendo em seu rosto. Ele está muito assustado para se mexer. Suas pernas doem e seu rosto meio que dói também. Sua boca tem gosto de ferro e então ele se lembra do quão intoxicado ele fora na noite passada. Harry fecha seus olhos e só quer gritar. Assim que ele fecha os olhos, a noite anterior volta. É de um jeito horrível que as memórias que Harry pensa o paralisam. Ele fora assaltado, violentado e machucado. Os lábios inchados e rosados de Harry tremem ao que ele pensa em Louis. Ele se lembra de seus últimos pensamentos terem sido sobre Louis e como ele queria que Louis viesse encontrá-lo. 

O garoto mais novo tenta se reposicionar, mas a dor de suas regiões baixas o faz querer chorar. Ele estava despreparado e eles nem ao menos o alargaram antes. Foi brutal, eles foram brutais. Harry nem ao menos sabe onde está. Tudo o que ele pode sentir é a grama fria abaixo dele e como sua camisa e jeans estão molhados. Harry está horrível. Seu cabelo está embaraçado com nós gigantes de quando os outros caras puxaram seu cabelo, seus lábios  estavam rachados e inchados, tinha um pouco de sangue deixado em sua bochecha de quando eles o socaram. O olho esquerdo dele estava levemente inchado e seu nariz também. Sua camisa estava cheia de musgo, juntamente com suas calças. Tinham até mesmo lágrimas em sua camisa, eles foram tão rudes. Outro som saíra dos lábios de Harry ao que ele pode basicamente sentir o quão arruinado ele está. Sua boca está com gosto de álcool e sangue, já que ele mordera sua bochecha com muita força e a fez sangrar. Pela primeira vez Harry olha ao redor para ver onde ele fora deixado. Ele quase automaticamente fica horrorizado, ao que seus olhos pousam no lugar vazio e as madeiras da fogueira da noite passada. As tendas que foram montadas tinham ido embora. Os carros que estavam estacionados no lado oposto do lugar foram embora também. Harry quer socar alguém, de preferência esses idiotas, mas ele também quer encontrar o Louis. Ele quer ter certeza de que Louis está bem.

Harry fisicamente não consegue se mover, a quantidade de dor em suas juntas é suficiente para fazê-lo querer ser paraplégico. Ele sabe exatamente por que suas pernas doem tanto, por causa das estranhas e desumanas posições que o forçaram a ficar por tanto tempo. Ele ainda se lembra que eles até mesmo amarraram algo em sua boca para o impedir de gritar. Harry sabe que ele terá pesadelos por bastante tempo. Ele olha seu corpo e suspira quando acha sua mochila. Quando ele a abre, ele grita. A maior parte da comida e da água sumira, e basicamente todas as suas roupas. Tem um pacote de batatas e uma garrafa d'água e Harry só sabe que não sobreviverá aqui com só essas coisas. Ele precisa se levantar e procurar Louis logo, mas ele não consegue. Ele não consegue se mexer.

-x-

Louis mal se lembra de algo. Ele se lembra da ambulância chegando antes de ele conseguir ir muito longe. Ele se movera muito lentamente e no momento ele estava com cento e cinquenta por cento de certeza de que se ele tivesse dado mais um passo, ele teria desmaiado. Ele se lembra de tudo se movendo dez vezes mais lento do que o normal e pessoas gritando ao redor dele. Ele tenta dizê-los que Harry está lá, mas ninguém presta atenção. Os paramédicos estão tão concentrados em seu corpo sangrento que eles não percebem os gemidos por Harry. Louis quase vomita quando acorda. Ele está em um hospital e as paredes são brancas e os edredons estão pousados contra seu corpo. O pensamento instantâneo é: Harry. Seus olhos escaneiam o quarto e ele nem ao menos liga para o fato de que todo seu corpo está gritando em protesto quando ele se senta. Quando seus olhos caem em sua mãe, ele sente o ar sendo roubado dele.

Homophobic 》larry stylinson (portuguese version)Onde histórias criam vida. Descubra agora