Homophobic 》larry stylinson (portuguese version)

Capítulo Trinta e Três

Louis tem agora um novo ritual que é levar chocolate para Harry quase todas as noites e ele tem que ficar até que o garoto durma. A situação com o pai de Louis se acalmara o suficiente para Harry parar de questionar Louis todos os segundos dia. Louis mantivera o drama para si mesmo porque ele não queria estressar Harry ainda mais. O julgamento de Troy seria em uma semana, mas ele ainda estava na cadeia. Tiveram notícias ruins e boas quando Harry estava prestes a ter alta. A má era que Harry não poderia ter filhos, a boa... depois de uma cirurgia de treze mil libras, ele possivelmente poderia ter filhos novamente. Era apenas uma probabilidade, não algo definitivo. Na verdade, Harry é um estudante do segundo ano vivendo às custas da sua mãe e não poderia pagar uma cirurgia tão cara. Louis não poderia pagar algo de treze mil libras quando ele só tem dinheiro para sua comida e contas, mas ele se prometeu que iria ajudar tanto quanto pudesse.

A vida de Harry está indo de mal a pior, pesadelos invadiam cada segundo de seu sono e ele até mesmo passara a ter crises de terror durante o dia. As memórias de ser atacado vieram maiores e mais fortes com cada memória. Harry perdeu a conta da quantidade de psicólogos que ele vira na última semana. Eles nunca mudavam nada porque perguntavam as mesmas coisas, de novo e de novo e isso irritava Harry demais.

Anne não saíra do lado de Harry desde que ele entrara no hospital, o que quis dizer que Louis tinha que manter distância, uma vez ou outra Anne e Louis se esbarraram, quando um estava entrando no quarto e o outro saindo e Louis interpretava um "professor preocupado" extremamente bem, mas ele tem ao teatro para agradecer. Harry se sente estúpido porque ele está em um quarto branco pálido, deitado num sofá duro, encarando o teto e o ventilador que está se movendo tão devagar que poderia fazer Harry dormir. Os únicos barulhos são do relógio e o som a caneta da psicóloga batendo na prancheta com cada letra que ela escreve.

"Agora, Harry, você lembra qualquer coisa sobre as aparências deles?"

"Não,"

"Okay, eu sei que deve ser irritante ouvir-nos perguntando as mesmas coisas a cada sessão, mas é crucial para você que nos diga qualquer nova memória ou qualquer coisa porque então estaremos um passo mais perto de encontrar os caras que te machucaram. E se mudarmos isso um pouco, já que tenho algumas perguntas novas?"

Harry encara o teto, ouvindo a mulher sentada de frente para ele. Algumas perguntas novas? Harry pisca algumas vezes e engole em seco antes de assentir.

"Claro."

"Você está em um relacionamento, estou certa?"

A pergunta sempre doía em Harry porque ele ESTAVA em um relacionamento, mas ele tinha que mentir sobre isso todos os dias, e sem mencionar que provavelmente era o pior ator.

"Não, estou solteiro."

Tem silêncio por alguns minutos e Harry ouve os cliques da caneta da doutora Abel ao que ela furiosamente escreve notas e então ele pode sentir os olhos dela nele novamente.

"Harry, algumas vezes você esteve com um senhor mais velho. Louis, certo?"

"Sim, é o Louis."

"Qual é seu relacionamento com Louis?"

Harry não sabia como responder a essa pergunta, porque se ele dissesse "amigo", iriam perguntar como eles se conheceram. Ele não poderia dizer namorado porque NÃO, e ele definitivamente não poderia dizer que ele é um professor.

"Isso é confidencial,"

"Isso é importante,"

(n/luke: não se esqueçam que sexo oral também transmite DST então usem sempre camisinha)