Dois do um.

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Esta manhã, acordou me em prantos
Seu choro, gélido e frio como neve,
Envolvia a todo o meu ser
Que também quase em declínio
Tal fascínio pela dor de ti, minha querida.
Em tormenta me acorda, em impetuosa vós
Clamando por socorro talvez, e com avidez.
Suas gotas invadem minha mente
E meu desejo é de ajudar depressa.
Mas aos poucos se acalma, e sorri minha alma
Aos poucos ficas serena, aos poucos minha princesa.
Mas, ao perguntar qual sua tristeza, seu infortúnio,
Me vens com arrogância e choves novamente.
Desta vez, tempestuosa tal que quebranta me
A ponto de querer morrer. A ponto de perecer.
Seu tom é de trovão, suas mãos, frias como o raio.
Delas saem o odor da dama da foice.
O perfume de seu corpo é de trevas.
Passa manhã e se fez tarde. Em todo a mim arde.
Já muito se fez em mágoa, mas agora se faz paz.
Me alegro ao ver teu rosto, ainda pálido,
Calmo como a água de seu palácio.
E mesmo que sejas sempre um mistério,
Òh minha linda amada de mim separada,
Sempre será só meu pequeno mistério.

L.P

Doces rosas do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora