Tenho sangue em minhas mãos,
Pois as sinto assim.
Elas se mostram para mim,
Pois, há sangue em minhas mãos.Este, o qual não é estrangeiro,
Escorre por meus braços
Nos rios feitos ao aço,
Quer meu corpo por inteiro.A volúpia com que o percorre
Pintando perte de meu dorso,
O uivante da morte ao longe, ousoAos montes seu tamanho suspiro
Ofegante, trazendo grande luxúria
Em ter me refém de minha própria fúria.L.P
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Doces rosas do destino
PoesiaMeu segundo livro poético. O qual queria me focar mais em sonetos mas não foi bem assim. Mesmo com isso, acho que ficou ótimo.