Ele estava vindo na minha direção, eu fiquei sem saber o que fazer, em pânico, ele chegou em mim e disse:
- Quem é vc o q veio fazer aqui? - eu fiquei muda de repente, mas logo eu voltei ao normal e disse - eu sou uma amiga do Filipe, e vc quem É? - eu sou Lucas, melhor amigo do Filipe, aquele babaca. - Como assim babaca? - ele olhou pra mim e começou a gargalhar. - Você não conhece o Filipe, ele ñ é o que vc pensa, um dia vc vai ver quem é ele de vdd - o cara tava bem drogado, pra falar assim do melhor amigo. Ele me encarou por mais alguns minutos e seguiu em direção a mata.
Na manhã seguinte eu ñ vi o Filipe na escola, ele deve estar arrasado, eu estou pensando em ir no funeral do pai dele, mas ñ sei se tenho esse direito, eu tratei o Filipe mal da última vez que nos vimos, ele deve estar com ranço de mim agora. Mas mesmo assim, eu acho que eu tinha que ir, devia isso a ele.
Lucas
- Eu odeio o Felipe Bia - dizia eu a minha namorada. - calma meu amor, o nosso plano vai dar certo, já demos o primeiro passo! - ótimo! Já ñ aguento mais aturar aquele banana.
Filipe
Eu estou arrasado, tudo parece escuro pra mim, eu ñ acredito ainda que meu pai morreu. Eu estou no hospital pra poder ajudar a levar o corpo. - eu tenho algumas notícias -claro Doutora pode falar - o overdose que seu pai teve ñ foi por causa na bebida, tinha algum tipo de droga no copo do seu pai que matou ele. - mas meu pai ñ usava drogas, só bebia mesmo. - Então podemos considerar que talvez seu pai tenha sido assinado. - O que? Quem matou meu pai? Quem poderia fazer isso meu Deus! - se acalme, é só uma suposição - disse ela serena como um anjo, ela me lembra muito alguém.
Depois de eu me acalmar o carro da funerária chegou para levar o corpo comigo, ver meu pai naquela situação me causa ânsia, eu sempre sinto isso quando algo me afeta muito, ânsia, enjoou, e uma dor no peito, quando eu tinha catorze anos eu me envolvi com uma pessoa, só que essa pessoa feriu meus sentimentos, Ñ no sentido de terminar, mas no sentido de que ela acabou perdendo a vida em um acidente de carro, eu gostava muito dela, estava muito apegado, eu senti essa mesma ânsia que eu sinto agora, Como já dizia Lucas Veiga "Eu ñ sinto falta eu sintoânsia, distância, do teu signo preto, do teu silêncio grito, sinto ânsia e a provoco, enfio os meus dez dedos na garganta, pra ver se vomito o teu ser da minha alma"
Maya Eu estou na ONG onde eu dou aulas de canto, cantar me faz bem, é meu refúgio, aqui eu só dou aulas para crianças, mas elas ñ me dão tanto trabalho. É até divertido está aqui no meio delas, me sinto criança de novo, como se nada pudesse me afetar. Quando terminou a aula as mães começaram a vir pegar seus filhos, eu esculto uma falando sobre o funeral do pai de Filipe, e que o enterro seria só amanhã de manhã, eu acho que eu vou, agora se ele vai ficar feliz em me ver eu ñ sei.
Mas como a fofoca come rápido aqui, veio a notícia de que o pai do Filipe morreu de morte matada, ele vivia bêbado pelos cantos, talvez seja alguma divida de bebida, ou talvez ñ. Chego em casa e vejo minha mãe se arrumando - pra onde a senhora vai, - eu vou ao velório do pai de um paciente meu - a sim aquele lá, como é mesmo o nome dele? - Filipe - Huum- nessas horas a única coisa q eu podia fazer era fingir a sonsa, minha mãe nem sonha o que aconteceu comigo e o Filipe, eu falei que iria acompanhar ela no velório. Tomo uma banho rápido e visto uma roupa aleatória.
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Chegando lá eu vejo a cena que mais parte meu coração, a mãe do Filipe chorando aos pés do caixão, e ele tentando acalma-lá, eu e minha mãe ficamos um pouco distantes, esperando a tensão do lugar acalmar. Acho que apesar de todo o sofrimento que dona Rosa teve ( mãe do Filipe) dava pra ver que ela ainda amava com todas as forças o seu marido, isso assusta um pouco, uma pessoa sofrer anos com as bebidas do companheiro e ainda sim Ñ abandonar ele, Ñ deixar de ajudá-lo, eu soube que ele estava tentando parar nos últimos meses, mas o vício era mais forte.
Minha mãe e eu vamos em direção ao Filipe, que está na cozinha sozinho, chegando lá minha mãe diz - meus sentimento Filipe. - obg Doutora - ele abraça minha mãe, mas para no momento em que me ver. - ah essa é minha filha Maya - ele está me olhando estranho, ai, por favor ñ diga nada que possa me encrencar, ai meu Deus se ele agir bem e Eu escapar dessa eu passo os quarenta dias da quaresma sem comer doce.
Filipe - Olá muito prazer - foi a única coisa que eu soube dizer, por isso que a Doutora me lembrava alguém, Maya se parece muito com a mãe, a semelhança é incrível, só que os olhos da Maya são castanhos esverdeados, já os da mãe são verdes por completo.
- filha eu vou falar com a dona Rosa - ok mãe - disse Maya, Ñ sei o q ela veio fazer aqui, depois de ter me tratado mal, sendo q eu só queria ajudá-la. - eu queria te pedir desculpas pelo o que aconteceu da última vez - disse ela se escorando ao meu lado. - eu ñ quero falar sobre isso agora - eu ñ conheço direito essa garota, Ñ tem pq eu desculpar ou sentir algo por ela. - eu sei que vc ñ quer falar sobre isso, eu ñ vou dizer q sinto muito pelo que aconteceu com o seu pai, pq eu tenho certeza que você já deve ter ouvido isso a noite toda, mas eu só quero q vc saiba q pode contar comigo - ai, por essa eu ñ esperava. - obg por vir aqui nesse dia difícil.
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Havia um data show no meio da sala, lá passavam fotos do pai de Filipe quando ele era vivo, mas as fotos pa- raram e começou a reproduzir um vídeo de uma garofa colocando alguma coisa na bebida do pai do Filipe, logo em seguida ele bebe e desmaia. Meu Deus !!! Aquela garota se parece comigo! As mesmas roupas q eu estava usando naquele dia, a cor do cabelo td se parece comigo. No mesmo minuto todo mundo olha pra garota do vídeo e pra mim!