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Mirella Mode on '

Acordei no quarto do hospital.

Apenas um pensamento pairava na minha cabeça:

Eu sou mãe.

Abri os olhos lentamente e vi Michael sentado na poltrona ao lado da minha cama.

Nos seus braços a nossa pequena filha.

Ele estava todo babão pela menininha.

Não conseguia vê-la direito porque ele estava de lado pra mim.

O sorriso no rosto do meu noivo,me deixava com um ar de dever cumprido.

Eu consegui, nove meses cheios de restrições e muito amor depois, consegui trazer nossa filha ao mundo.

-Michael?- Chamei.

- Acordou meu amor?-Michael sorriu.-Quer pegar nossa filha?

- Claro que eu quero, vem cá.

Ele se levantou com todo cuidado do mundo.

E me entregou a bebê que dormia feito um anjo.

Olhei para a roupinha que ela vestia e olhei para Michael.

- Que foi? Não resisti.-Ele riu.

Catherinne vestia um macacãozinho preto com Billy Joe Armstrong em uma versão bebê, e escrito em letras como nas camisetas de bandas tradicionais: Green Baby.

- Ela é tão linda, Michael. É a sua cara.-Admiti e ele sorriu.

Dei um beijo demorado na testa da minha filha e ela abriu os olhos grandões me olhando.

Suas íris eram perfeitamente verdes iguais às do pai. A pele clarinha, lábios vermelhos, e poucos cabelos loirinhos como os naturais de Michael.

Apenas o nariz saiu arrebitado igual ao do Luke.

- Acordou meu amor? Oi, eu sou sua mãe, sabia? Eu esperei nove meses pra te ver.-Comecei a dizer baixinho para Catherinne. - E esse é o papai. Eu te amo muito minha filha.

Eu passei um dedo pela sua mãozinha e ela abriu um largo sorriso sem dentes pra mim.

Vi que ela tinha uma daquelas pulseirinhas com os dados do bebê.

Catherinne Elizabeth Hemmings Clifford

25 de junho

14:49 p.m

4,26 Kg

58 cem

-Uau,Michael,quatro quilos?-Me espantei.

- Pois é,a gente não brinca em serviço.-Ele disse orgulhoso e eu ri.

-Por que o nome da minha mãe está como segundo nome da Cathey?- Perguntei com os olhos cheios de lágrimas.

- Foi um pedido do Luke, espero que não se importe.-Michael disse.

- Magina. Ela iria gostar.

- Queria ter conhecido a Liz. Acha que ela me aceitaria como genro?

- Eu acho que sim.Ela sempre disse que quando eu crescesse, um homem lindo, loiro de olhos claros se apaixonaria por mim.

- Ela acertou.-Michael riu me fazendo sorrir.

-Sinto tanta falta dela. Do meu pai também.Mas mudando de assunto, onde está todo mundo? -Perguntei e Catherinne mexeu os bracinhos gorduxos na direção do meu rosto.

As vantagens de ser seu Marido Michael Clifford EM EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora