Papai,ou melhor,Daddy Smurf

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Mirella Mode ON '

Seria a primeira visita de Catherinne ao shopping.

Michael ia pintar o cabelo então resolvemos levá-la para dar uma volta.

Coloquei um macacãozinho jardineiro jeans nela junto com um blusa preta.

Mini all stars nos pézinhos.

Michael achou a roupinha adorável.

Colocamos ela na cadeirinha do carro e fomos.

Michael mantinha uma mão na minha coxa enquanto dirigia com a outra.

Coloquei Stella do All time low pra tocar no rádio e ele e eu começamos a cantar feito doidos.

Catherinne gargalhava no banco de trás.

Sorri para Michael e ele logo estacionou o carro no estacionamento do shopping.

Saí e peguei Cathey no colo.

Dei uma mão ao Michael enquanto ele levava minha bolsa e a da bebê.

Irresistivelmente fomos a primeira loja de bebê que achamos e compramos mais uma tonelada de roupinhas.

Já estava na hora da Cathey mamar então, fui até o fraldário e Michael foi para o salão.

Entrei no fraldario e outra mãe estava dando de mamar para o seu filhinho.

Me sentei e comecei a conversar com ela.

Seu filho se chamava Fred e estava com sete meses.

Ela me contou que seu parto foi muito arriscado e ela corria risco de vida.

O seu marido pediu para ela abortar.

Ela ficou muito magoada e se divorciou.

Teve um parto difícil mas Fred e ela estavam bem e felizes.

Chorei litros com a história dela.

Quando Catherinne terminou de mamar, me despedi da moça e do bebê.

Segui para a praça de alimentação, que foi onde combinei de me encontrar com Michael.

Sem muita demora vi cabelos azuis vindo em minha direção com uma sacola da Victoria's Secrets em mãos

Ele sorriu para mim e me beijou.

- O que é isso aí, hein?-Perguntei.

- Surpresa.-Ele piscou para mim.

Dei Cathey para ele.

Ela o olhou curiosa e com uma mão na boca.

-Oi meu amorzinho,gostou do cabelo do papai?-Ele disse sorrindo.

Ela tirou a mão da boca e fez beicinho.

- Ei, bebê sou eu.-Ele disse.

O beicinho dela tremeu e a pequena abriu o berreiro.

Eu comecei a rir e Michael me olhava irritado.

-Será que dá pra parar de rir da minha cara?-Ele perguntou me dando Catherinne.

- Não dá meu amor, desculpa, mas é engraçado.-Eu disse balançando a bebê para ela parar de chorar.

- Não é engraçado! Minha própria filha não me reconheceu.

- Ei bebê, olha,não precisa ficar com medo do Papai Smurf.-Eu tentei ficar séria mas não deu.

Gargalhei.

As vantagens de ser seu Marido Michael Clifford EM EDIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora