9. Pinschers e Reencarnações.

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[NOTAS]: saLVE SEUS  NOIAAAAAAAAAAAAAA!!! quem eh vivo sempre aparecer ner rsrsrsrsrs 

AQUI ESTÁ UM CAPÍTULO FRESQUINHO DE 11K DE PALAVRA PRA VCS COMO FORMA DE AGRADECER ESSES 243K DE VIEWS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA EU TO MTO MTO MTO MTO MTO FELIZ, PORRA DE VERDADE, CÊS SÃO PIKA DEMAIS PORRRAAAAAA!!!

Mano, papo reto, muito obrigada por todo o carinho, eu sou imensamente grata por todo o amor que cês dão pra fic e me faz IMENSAMENTE feliz ver vcs comentando, rindo, fazendo desenhos e conversando comigo no twitter. OBRIGADA PORRA!

Vou falar outras coisas nas notas finais, então por enquanto, boa leitura!!!

#NhumNhum

Infância.

Para muitos, época à qual se deseja retornar em razão dos malefícios da vida adulta; para outros, período traumático de feridas incuráveis. O que foi a infância para mim? Era o questionamento esporádico que surgia junto às mais variadas condições existentes na minha vida.

Pergunta difícil, eu diria; a princípio, presumia uma resposta prática, refletida sob a ótica na qual resolvi me esconder durante todo aquele tempo: uma infância ruim. Entretanto, refletir sobre aqueles anos não era escolher um partido; não era sobre preto ou branco, tudo ou nada. Nunca foi. Olhar para o passado com uma única lente seria cair na mentira de uma história retilínea, sem desvios, emoções e, sobretudo, sem o advento da mudança.

Gostaram, né? Park Jimin também é reflexão. Vai tirando.

Nesse exato ponto da leitura, tenho certeza de que vocês quase chegaram a questionar se tinham errado a história ou se, por algum acaso, eu havia enlouquecido completamente e virado um tiozão graduado em filosofia. Infelizmente, ainda sou a versão coreana e menos gostosa da Carminha, mas esse não é o ponto e eu ainda vou chegar lá. Acalmem os furicos.

A fita de hoje é infância, certo? Pois bem, discorramos.

O ponto de partida do questionamento se deu no momento mais propício à propagação das ideias mais levianas e malucas que alguém pode ter: o banho. Lá estava eu, lavando o cabelo depois de ter retocado a raiz que já acumulava uns três dedos de cor natural, matizando a juba para ficar naquele loiro perolado de dar inveja. Tudo normal, até então. A rotina de um sábado qualquer seguia seus rumos habituais, com o bônus da minha primeira experiência trabalhando em uma lanchonete no centro da cidade. Massa, né? As paradas fluindo bem, tudo na normalidade, emprego novo, corpo cheiroso e cabelinho na régua.

A merda toda nos conformes, até que — simples e subitamente — fosse puxado o gatilho para destruição da plenitude.

E é sempre assim que acontece, uma reviravolta brutal ocasionada por aspectos ridículos. Tudo bem, talvez eu esteja exagerando quanto à brutalidade, mas você já me conhece bem e sabe que costumo transformar gotas de chuva em oceanos, também sabe que há muitas controvérsias rolando na minha cabeça e que, no fim, essa merda toda nem faz sentido.

Recapitulando...

O lance da reviravolta foi como disse que seria: simples e avassalador. Aconteceu ali, no momento do banho, quando estava prestes a alcançar a embalagem de shampoo. Pausa para suspense (insira uma musiquinha sinistra aqui). Consegue me dizer qual foi o gatilho? Claro que não, porque a parada é tão ridícula que ninguém em sã consciência poderia imaginar.

Pronto? Se liga:

Tambores...

Tambores...

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