Nosso Lance [M]

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Entrei na sala de reuniões e meu coração chega pulou quando eu vi o dono do hospital e junto com ele, a residente-chefe. A doutora Rosa. Eu já tinha ouvido falarem dela, dizem que a mulher é o próprio capeta.

- Bom, já que estamos todos aqui, eu Dr.Fabio Muniz sou o chefe das cirurgias e dono desse hospital dou minhas Boas vindas. Essa é a doutora Rosa, residente - chefe de vocês. - ele olhou pra ela que deu um sorriso diabólico. Ain credo.

Dr.Rosa: Vou auxiliar vocês em tudo. Cirurgias, pacientes... Quero ver bons médicos saindo daqui, em. Aqui é puro profissionalismo, um errinho, e vocês caiem fora! - eita carai, chega arrepiei. Se eu reprovar como residente meu pai come meu cu!

Dr.Fabio: Acho que vocês já entenderam... - ouvimos o um som de bípe e ele pegou seu aparelhindo com uma cara nada boa - ...Agora se me derem licença, eu preciso ir a uma cirurgia de emergência. - assentimos e eles saiu da sala.

Dr.Rosa: O grupo de vocês estão aqui no quadro, quem for do meu grupo me encontra na recepção em 5min. - Ela pegou sua prancheta e saiu rebolando. Olhei no quadro caçando meu nome, é...eu fiquei no grupo dela, nossa que legal. Já começamos bem...

Peguei meu bloco de notas e minha prancheta e sai da sala. Ao chegar na recepção ela já tava com duas pessoas. Um homem e uma mulher dos cabelos cacheados.

Logo chegou mais 2 pessoas, um homem e outra eu não vi porquê nós já estávamos andando feitos loucos pelo corredor. Dá pra ver que ela não é de atrasos.

Entramos em um quarto e eu fiquei bem na frete da cama do paciente. Era um senhor.

Dr.Rosa: Dr.Mazzaropi, por favor apresente nosso primeiro paciente de hoje. - olhei pra ela meio torto e logo peguei meu prontuário.

Mary: Carlos Alberto Andrade, 57 anos, insuficiência cardíaca. Tumor celebral do tipo Astrocitoma, benigno, grau 2. - terminei de ler e fechei o fixário olhando pro paciente.

Dr.Rosa: Dr.Milena por favor me diga o que podemos fazer em casos como esses? - todos olharam pra traz e lá, eu pude ver ela.

A ridícula que esbarrou em mim hoje mais cedo.

Aí mano, só pode tar de brincadeira que essa loira ficou no meu grupo, pqp.

Ela sorriu e deu uma passo a frente.

Dr.Milena: Nesse caso, podemos realizar uma ressonância magnética e uma biopsia. Por fim, a cirurgia.

- Oh céus... - a mulher ao seu lado disse, acredito que seja a esposa dele.

Carlos: Fique tranquila meu bem, eu estou em boas mãos.

Dr.Rosa: Isso mesmo sr.Andrade. - ela sorriu fraco. Depois de conversarmos um pouquinho saimos da sala. - Dr.Milena esse paciente é seu. - ela sorriu e saiu, eu fiquei olhando pra ela com cara de tacho mais logo me recompus. Euhein, eu que deveria ter ficado com ele.

Depois de irmos em 2 salas, finalmente chegou a 3°. Eu estava aguniada! Queria logo um paciente.

Ao entramos demos de cara com uma menina deitada toda se cobrida, que aparentava ter 16 anos, e um homem que parecia seu pai.

Dr.Rosa: Bom dia. - nos aproximamos dela, e pelo visto a menina estava bem. - Apresente ela, Dr.Lemos.

Dr.Lemos: Anna Paula da Silva, 16 anos. Sofre de escoliose, do tipo idiopática. E...

Dr.Rosa: Tá bom, continua Dr.Mazzaropi o que podemos fazer?

Mary: Neste caso, o ideal seria uma radiografia e a ressonância magnética. Por fim se os quadros não forem graves podemos realizar a cirurg-