Capítulo 03

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Laura Bianco

— Você é muito sortuda mesmo, Laura. — Diz Suzi depois de ouvir tudo que rolou com os Barone's.

— Sim, dessa vez eu tive sorte, mas enfim, o que vamos fazer hoje?

— Que tal filmes e comidas?

— Adorei, vou chamar o David.

— Você não percebeu que esse cara é um nojento? — Suzi diz, ela não se dá muito bem com o David

— Suzi você reclama dele por ele ser exatamente igual a gente?

— Somos diferentes, ele pega as mulheres e ilude elas, odeio esses machos.

— Não Suzi, ele pega mulheres e transa, ele não promete casamento e filhos, elas que se iludem, sozinhas. — Ela tem essa raiva dele porque ele pegou a prima dela na balada e a mulher ficou caidinha por ele e ele não quis nada com ela.

— Ta bom, ta bom. — Ela diz.

Pego o meu telefone e ligo para o David.

Diz gostosa, quer que eu vá até seu apartamento para dispensar algum cara que está pegando no seu pé? — Começo a rir.

— Dessa vez não, seu louco, está fazendo o que?

Estou deitado de ressaca vendo tv.

— Sai daí e vem pra cá, estou com a Suzi, vamos fazer o dia das meninas, com direito a filme e comidas gostosas.

Tô indo, BabyGirl. — Desligo.

— Ele está vindo Suzi, se comporta.

— Não prometo nada.

Depois de um tempo David entra no meu apartamento, ele mora no mesmo andar que eu, somos bons amigos, eu ajudo ele às vezes a bota algumas mulheres chata para fora no dia seguinte e ele me ajuda da mesma forma.

— Oi meninas. — Ele diz com voz feminina.

— Oi princeso. — Digo dando um beijo nele.

— Oi. — Diz Suzi toda seca.

— Menina, eu realmente não sei o que eu te fiz pra você não gostar de mim, mas isso vai mudar hoje. — Ele diz para Suzi.

— Nem que você beije um homem. — Ela diz.

— Que pena, pois eu sou Bi e iria adorar. — Ele diz e ela olha surpresa. — O que? Não acredita?

— Não.

— Eu também não acreditava até ver. — Digo rindo.

— Essa eu quero ver. — Diz Suzi.

— Vamos fazer assim, você me diz quem, e eu te provo. — Ele dia sentando do lado dela

— Ok, mas como vou achar algum?

— Pega na lista telefônica gata. — Diz ele pegando um celular na mesinha e dando pra ela.

— Ta bom. — Vejo ela pegando no telefone e procurando, eu saio rindo e vou até a cozinha para preparar as comidas.

Faço pipoca, faço brigadeiro, que aprendi com minha mãe, ela passou um tempo no Brasil e aprendeu a fazer essa maravilha, separo o sorvete, e alguns biscoitos. Depois de mais ou menos uns trinta minutos volto pra sala e vejo os dois sentados vendo tv.

— E aí? Se resolveram? — Perguntei rindo, botei algumas tigelas na mesinha.

— Sim, ela ligou para um boy e ele já já vai vir aqui pra mim provar a ela que sou Bi e assim ela deixar de me odiar. — Ele diz se levantando e indo comigo até a cozinha buscar o resto das coisas.

Todas as Formas de Amar.  [ DEGUSTAÇÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora