o início de um sonho

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___1° Capítulo: Introdução

Como você imagina os anos 3000? Você acha que não existiriam por que o ser humano destrói o planeta..ou talvez você ache que já existiriam carros voadores, né? Bem eu diria que é uma mistura dos dois. Eu sou cientista e pesquisadora, sou conhecida por pesquisar espécies exóticas e atualmente estou estudando algo que vocês dos anos 2000 não poderiam imaginar nem em seus sonhos mais malucos: hoje é dia 2 de janeiro de 3020, eu sou Orquídea Black.F e esse é o diário de pesquisa 666

___Parte um:

Hoje é um dia muito importante pra mim mas infinitamente mais importante para a ciência, eu vou pular mais um passo na minha pesquisa. Após uma ou duas discussões com o ministro da ciência e tecnologia de Marte eu finalmente consegui autorização para a criação do meu instituto de pesquisa de imortais, um sonho vindo a realidade se tratando da minha espécie favorita. Estamos falando de uma espécie inteligente e não apenas inteligente. Eles se assemelham aos seres sobrenaturais das lendas da terra e em geral existem várias divisões entre eles: eu já vi alguns parecidos com lobisomens ou homens lobos, já vi alguns que se aproximavam dos vampiros e sinceramente acho que existe alguma ciência por trás do sobrenatural, eu estou disposta a descobrir e passar o resto da minha vida cercada por essas criaturas fantásticas e fantasiosas

Eu acordei a pouco tempo e estou de frente pro espelho, acabei de sair do banho, então eu tiro a toalha do meu cabelo sorrindo

"Hoje não tenho tempo pra preguiça"

Logo eu vou até meu armário e começo a escolher minha roupa..eh, calça jeans e camiseta preta? Normalmente eu visto isso, e hoje é um dia especial demais pra eu vestir isso, então eu vejo meu vestido preto de rosas, ao me vestir me olhei no espelho

"Perfeito"

Logo eu pego meu jaleco, ponho na minha bolsa já pronta e eu vou pro carro, bem animada e louca pra ver meu instituto pronto. Eu ponho minha playlist de músicas e mantenho meu sorrio ansioso no rosto enquanto dirijo..mas então meu melhor amigo me ligou, com meu celular conectado no carro eu atendo sorrindo

"Bom dia Aiden"

"Bom..dia" — pelo tom dele eu já comecei a me preocupar seriamente

"Aconteceu alguma coisa?"

" …na verdade aconteceu sim, e não foi bom orquídea"

"Então fala logo cara!"— meu sorrio se tornou num rosto sério"

" Lembra da psicóloga que a gente tinha conseguido?.."

"Óbvio..oque tem ela?" — eu comecei a rir de nervoso

Ele respirou fundo, e meu coração começo a apertar— "Ela morreu, orquídea"

Eu por um segundo achei q fosse bater o carro, encostei no canto da rua e encostei no banco..tava tudo perfeito demais — "Puta merda, oque a gente vai fazer?"

"Bom..eu tenho um amigo, e ele tá me devendo um favor, mas prefiro que ele só fique até você achar outra pessoa"

"porque?"

"por que…não Importa, eu te conto depois"

Eu ponho a mão no rosto — "tá, tá, liga pra ele, vai servir..eu vou arranjar alguém logo"

"beleza, você já tá vindo?"

"já"

"então já nos vemos"

"É…até já Aiden"

Eu desliguei irritada e comecei a bater no volante — "Que merda!"

Eu respiro fundo e então volto a dirigir pro instituto, tendo certeza que o amigo dele iria chegar a tempo e talvez antes de mim..tanto faz! Ao chegar lá eu fui até um dos banheiros e botei meu jaleco enquanto montavam o local onde eu daria minhas considerações sobre o fato, eu não poderia estar mais nervosa. Logo ao sair do banheiro eu encontrei Aiden ao lado de um homem, um imortal com orelhas e rabo de lobo: cabelo preto jogado pro lado, pele clara e olhos verdes penetrantes.
Ele parecia desconfortável na presença do lobo, mas isso não é uma surpresa, sendo um imortal que costumo chamar de felino, eles são rivais naturais.

Aiden olhou pro chão enquanto dizia para mim:"Esse é o Doutor Connor BloodMoon. Connor, essa é minha grande amiga e de longe uma das mentes mais brilhantes existentes: Orquídea BlackFlower"

Connor deu dois passos pra frente e segurou meu pulso delicadamente, beijando minha mão e sorrindo de forma discretamente sedutora, ele falou calmamente: "Eu estava ansioso para conhecê-la, tenho certeza que vou amar trabalhar no seu projeto."— ele soltou minha mão e deu dois passos pra trás, claramente esperando pra ver minha reação.

Eu respirei fundo por um segundo para me recompor, eu não teria tempo para ser outra coisa além de profissional! Eu sorri gentilmente: "tenho certeza que todos vamos dar o máximo de nós para algo de importância tão grande.."

Nesse momento pude ouvir a multidão lá fora, repórteres e pessoas vibrando pela sua cientista favorita, e sendo como sou pus um sorriso confiante no rosto e saí com os meninos dali, sendo eles os meus homens de confiança durante o projeto, eles ficaram ao meu lado quando me posicionei no pequeno palco para comecei a discursar..nervosa peguei o microfone e me sentei na borda do palco alto, observando aqueles olhares:

"Quando eu era pequena meu pai me disse uma vez: faça tudo oq sua mente lhe permitir dês de que seja benéfico e correto. hoje eu me vejo aqui, apenas vendo onde eu cheguei e onde eu vou com minhas descobertas..humanos já me chamaram de louca e imortais já me chamaram de preconceituosa mas eu nunca me deixei abaixar a cabeça, a ciência é a arma mais poderosa que todos temos independente da espécie e com meu instinto irei provar isso, iremos descobrir as capacidades infinitas de criaturas tão incríveis como vocês, vocês que tem dons imprecionantes mas que são abomináveis perante pessoas da minha espécie, mas não perante a mim! Eu vou fazer o impossível pra provar uma coisa e esse é um dos meus principais objetivos: imortais são tão humanos quanto eu ou qualquer um igual a mim!"— nisso eu já estava no meio do palco, eu andava enquanto falava e via os rostos de todos ali, reparei em uma jovem imortal que me olhava de olhos lacrimejantes e ao fechar os olhos pra esperar a reação de todos.. só pude ouvir todos vibrando, eu abri meus olhos sorrindo

"Eu tomei uma atitude de última hora, apenas eu e 3 membros da minha equipe sabemos do que falarei nesse segundo"— Aiden olhou pra mim confuso e surpreso, eu não tinha contado pra ele, eu falei olhando para determinadas 5 pessoas dentre a multidão gigantesca: "Eu decidi convidar mais 5 pessoas para participarem do meu experimento, bem aqui ao vivo e a cores". Todos começaram a gritar, e então eu comecei a apontar para cada um daqueles 5 imortais que haviam chamado minha atenção e todos eles aceitaram subir ao palco, ao não ter mais nada pra dizer inaugurei o instituto oficialmente e todos fomos lá pra dentro, era a minha hora de brilhar.

Os infortúnios de um imortal  Onde histórias criam vida. Descubra agora