Cinco | A mí me gustan mayores

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          Hoseok veio caminhando na minha direção, parando ao lado da cama, suas mãos enfiadas nos bolsos da calça. Me encarando de cima ele sorriu.

Meu corpo parecia arder em chamas só com a intensidade de seu olhar sobre mim. Me varre dos pés a cabeça, mordendo o lábio.

Me ajoelho sobre o colchão, contendo o sorriso ao desabotoar os botões da minha camisa. Deixando que o tecido deslize pelos meus ombros, que caia sobre os lençóis.

Levo uma das mãos até a pedra de esmeralda em meu pescoço, me sentando sobre os tornozelos enquanto deixo que me devore com os olhos.

Yo te quiero tanto... – sua voz rouca é o suficiente para fazer com que um arrepio suba pela minha espinha – Me perteneces esta noche ¿si?

Faço que sim com a cabeça, mordendo o canto da boca. Noto um sorriso satisfeito lhe tomar os lábios bonitos.

Solto o ar pesadamente enquanto o assisto se livrar da camisa, logo depois desafivelando o cinto.

Vindo para mim no instante seguinte. Se encaixa entre minhas pernas, trazendo sua boca até o meu pescoço, beijando minha pele, sua língua subindo pelo meu pomo de adão até o meu queixo. Me fazendo amolecer embaixo de si.

Ele sorri quando seu olhar encontra o meu, suas mãos percorrem todo o caminho do meu corpo. Aperta minha cintura, os dígitos quentes queimam minha pele, me arranca um suspiro.

Sua boca vem de encontro a minha com uma mordida no meu lábio, ele desce a língua para dentro da minha boca. Me beija da melhor forma possível, da forma que só ele sabe.

Sua mão direita vem até o meu pescoço, seus dedos se prendem ao redor dele onde deixa um aperto. Um calor intenso sobe pelo meu baixo ventre, me faz gemer em sua boca.

– Taehyung – chama – Taehyung! – outra vez, mais alto.

Franzo o cenho, meu nome praticamente sendo gritado e é quando a imagem diante de meus olhos se desfaz.

Com o coração batendo na boca da garganta, abro os olhos encontrando nada menos do que o vazio do quarto. Ainda atordoado busco entender o que está acontecendo.

– Taehyung! – a voz de Jimin ecoa em alto e em bom som, ao mesmo tempo em que a porta é esmurrada com violência.

– Puta merda... puta merda – solto um grunhido, erguendo o cobertor para dar uma olhada na minha situação lá embaixo – Maldito seja Jung Hoseok! Maldito seja!

– Ele não deve estar aí, amor... – ouço Jungkook, sua voz arrastada meio sonolenta.

– Claro que está, tu não o ouviu gemer? – indagou enfurecido – Deve estar sonhando com o porto-riquenho.

O moreno soltou um risinho, e logo Jimin voltara a bater na porta.

– Vai embora, Park! – grito, correndo até o banheiro.

– Sua família está te esperando no restaurante! – respondeu aos berros.

– Mas que inferno! – praguejo, com meu corpo inteiro queimando – Inferno!

Puxo desajeitadamente a gola da camisa para arranca-la de mim. Baixo as calças, antes de me enfiar embaixo da água fria.

Não ouço mais Jimin ou Jungkook, suas vozes são abafadas pela corrente forte da água. E mesmo assim, meu corpo ainda parece quente demais.

Levo uma das mãos até o meu pau, tocando devagar a minha glande, subindo e descendo o punho por todo meu falo. Contenho um suspiro.

Deixo que a imagem daquela porra de sonho me tome os pensamentos. Meu corpo treme, minhas pernas fraquejam, pela minha boca escapa um gemido arrastado.

Bésame | VhopeOnde histórias criam vida. Descubra agora