E aí como estamos??
Boa leitura
João
Já faz algumas horas que estamos presos aqui, a mamãe está tentando manter a calma, e eu estou me fazendo de forte para não chorar, não consigo entender o porquê a minha mãe Leila está fazendo tudo isso.
Quando minha Vó Rosa estava viva ela sempre me dizia para ficar bem longe da Leila que ela era ruim e não prestava, o mais engraçado é que a Bru e a Lud não são minha mãe de sangue mas são as únicas que eu amo, mesmo querendo entender o porquê que a Leila quer, sinto muito por não ama-la.- Mamãe está com saudades da mamy? - chamo a Bru tentando desperta-la de seus pensamentos.
- Toda a vez que estamos longe sinto falta de ar, me falta um pedaço.- ela fala chorando
- A senhora ama muito né?
- Ela me salvou meu amor, hoje eu sei o que é amor por que ela me amou primeiro.
- Ela também me salvou me deu um lar, uma família- falo me sentando em seu colo e derepente minha barriga faz um barulho horroroso. - Acho que estou com fome e a senhora também né?
- Sim meu amor!
- Eu sei que a senhora não gosta que eu coma doce antes do jantar - tiro quatro balas do bolso e entrego pra ela
- Eu vou aceitar por que pelo jeito hoje não vamos jantar né?
- É mamãe dá uma saudade da comida da vovó.
- Sua vó cozinha muito bem, sinto até saudades dos lanches malucos da sua mãe.
- Ela é fera nós sandubas, eu amo tudo nela quando ela chegar dos shows com a senhora e vocês vão me dá um beijo.
- E como você sabe que vamos em seu quarto sendo que você está dormindo?
- Eu sinto seu cheiro, e a mamy passa a ponta do nariz na minha bochecha, eu amo.
- Eu que te amo meu pedacinho do céu- mamãe fala chorando a mamy Lud fala que ela anda muito sensível por causa da Jas.
Ludmilla
- Mãe alguém ligou?
- Nada ainda filha
- Filha vêm aqui, senta nós já oramos agora é onde entra a nossa fé, eu vou rodar a noite toda pela cidade e vou trazer minha nora e meus netos de volta- Renatão fala pegando a chave do carro e me dá um forte abraço.
Sinto mais confortável com suas palavras minha família sempre foi meu alicerce e ele e minha mãe estarem alí comigo me dá certeza que alguma coisa boa irá acontecer.
- Ludmilla, amiga como você está?
- Daí que bom que você chegou, senti sua falta
- Eu também amiga, vamos trabalhar- ela fala nos soltando do abraço e caminhando até a Emilly, pois ela precisava se interar do caso, já são 23:30 e nenhuma notícia, parece que o João e a Bru evaporaram do mato.
Brunna
- Mamãe chegou a hora o morro já está calmo, ninguém mais circulando eu vou tentar ser o mais rápido possível. João fala me despertando uma agonia.
- Filho pelo amor de Deus, toma cuidado.
- Eu já posso ir mãe?
- Pode filho, mas cuidado.
- Mamãe pra eu conseguir ir a senhora precisa me soltar- eu não havia percebido que estava sufocando o João com tanta força em meu abraço que ele ainda não tinha ido. Ajudo ele a escalar a janela e chegar no buraco, meu coração se apertar afinal ele ia enfrentar um traficante, mesmo sendo seu irmão.
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Tudo Por Você
RomansaComo não acreditar em que os teus olhos estão vendo, como e porque dar um voto ao coração.