Você me faz bem

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Oiiii maravilhosas kkkkk brincadeiras a parte bora para mais um capítulo

Bruna
Estamos andando na pista a horas sem saber direito para que lado deveriamos  ir, já estávamos cansados  mas derepente para ajudar começa uma pancada de chuva, não havia lugar para nós esconder ou algum tipo de proteção para nos abrigar.
  João e eu  estamos ensopados, com fome,e muito cansados mas prefiro a chuva do que aquele cativeiro, desde quando saímos daquele lugar eu não consigo parar de chorar é inacreditável que estamos vivos Leila e Isabelly são loucas.

- Mamãe tem um orelhão logo ali - João aponta para um orelhão no meio do mato, e quando já estávamos quase próximos sinto um carro parar ao nosso lado, todo o meu corpo se estremece os vidros vão abaixando lentamente, passo a mão nos ombros do João jogando ele atrás de mim, para tentar protegê-lo.

- Bru, João - Eu conheço essa voz graças a Deus é o Renatão, meu sogro.

- VOVÔ!

- MEU NETO- Os dois se abraçam e choramos como uma criança, entramos no carro e ele nos enche de perguntas, estávamos no banco de trás e João me olhava implorando que eu não falasse a verdade, e não faria embora minha sede de Justiça era muito maior. Respondemos poucas coisas e Renatão entendeu que estávamos muito cansados, cessando o interrogatório.

Quando chegamos em casa já estava tudo apagado e um silêncio a única parte da casa que estava iluminada era a escada e sentada alí se encontrava a minha esposa com os olhos fixos na porta, que quando se abriu ela  veio ao nosso encontro nos recebendo com um abraço  em um incontrolável choro, que chegou a me doer ela me abraçava junto com o João, sem nós largar choramos por uns longos minutos até uma palavra quebrar aquele silêncio.

- Eu não sei viver sem vocês, eu amo muito.

- Mamy que saudade, eu te amo muito.

- Me perdoem por favor- Lud implorava sem cessar suas lágrimas

- Meu  amor você não teve culpa de nada e também te amo - foi a minha vez de dizer, Lud nos virou umas dez vezes para ver se estávamos machucados depois que nada foi encontrado nós liberou para tomarmos  banho e descansar.
Aquele dia foi muito intenso e muitas perguntas ainda não tinha respostas.

- Mamãe - João entra no banheiro já de pijama, com o travesseiro na mão.

- Uhhh como meu herói está cheiroso.

- A mamy me deu banho.

- E deu tudo certo nesse banho?- Eu precisei pedir para Lud sair do banheiro e cuidar um pouco do João, ela queria detalhes de  tudo que aconteceu e eu não sei como contar que a Isabelly está no meio dessa confusão, o pior é não entender o porquê que  de ter dopado a Lud naquele hotel, me sequestrar e querer me matar.

- E seu banho com ela foi tranquilo filho?- perguntei novamente despertando João dos seus próprios pensamentos.

- Não mamãe, ela quer saber o que aconteceu, estou me sentindo mal por não contar.

- Ei vêm aqui, me dá um abraço vamos contar juntos e vamos pedir pra ela guardar segredo, pode ser?

- Ela é boa em segredo, então combinado. - João voltou a ser meu menino indefeso, que precisava de uma família de verdade, já não encontrava a malícia do morro em seu olhar muito menos em sua fala.
É incrível como aquele ambiente trouxe quem ele era a meses atrás, não falamos sobre Leila mas sei que precisamos conversar sobre o assunto, afinal ela quis matar o próprio filho, na verdade o meu filho se é difícil de um adulto acreditar e superar imagina uma criança, que agora era apenas o meu menino, meu filho. Deitamos na minha cama fofinha quentinha e ficamos alí agarradinhos esperando minha esposa.

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