🌙|Prólogo: Voltando ao Início.

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#LuaLunar

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Estava quente, apesar de já ser inverno, o híbrido sabia que em Laurásia nunca tinha mudanças climáticas muito definidas

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Estava quente, apesar de já ser inverno, o híbrido sabia que em Laurásia nunca tinha mudanças climáticas muito definidas. Não era incômodo para si, estava acostumado com a temperatura dali e agradecia por ser noite ou as coisas ficariam um tanto mais complicadas. Temia também pelo amigo - quase irmão - ao seu lado que, sem aguentar o calor, retirou o capuz da cabeça e deixou seu rosto amostra. O híbrido quase engasgou-se ao ver o movimento.

Foram três dias e três noites, percorrendo um longo caminho para chegar até Laurásia, desviando de animais selvagens na floresta, despistando caçadores que tentavam matá-los sem piedade e tudo isso apenas para o vampiro por tudo em risco perto do destino final.

Ainda faltava um pouco de caminhada até lá, significava que ainda estavam em perigo, pois, caçadores poderiam estar escondidos ou até mesmo as outras criaturas. Não sabia como o local estava protegido nos dias de hoje, se lembrava de como era antigamente, apenas por isso preferia não dar margem ao inimigo e chegar logo no Reino.

Laurásia parecia-se um pouco com Gondwana - o Reino dos vampiros - ao anoitecer, as árvores escondendo qualquer claridade possível e silenciosa. A diferença tornava-se clara quando ao amanhecer, o sol não dava suas caras e, apesar de estar lá, ele não era algo permitido aos filhos da noite. Ali, o sol aparecia, mas não agora e era uma vantagem a mais para ambos se fossem rápidos.

Então, sem permitir que o vampiro fizesse qualquer outro movimento, puxou o capuz de volta a cabeça dele, este que resmungou travando uma briga de olhares com o amigo. Íris vermelha batendo de frente com a íris vermelho amarelado do híbrido, não tiveram muito tempo para saber quem ganharia a pequena rixa - mesmo que o vampiro sempre afirmasse ser o vencedor - ao escutarem um barulho de folhagem não tão próximos de si, mas vindo pelo mesmo caminho que eles.

- Rápido. Sobe! - Ditou o híbrido e sem fazer qualquer barulho, saltaram até estarem em cima de uma árvore.

Nessas horas agradeciam pela graciosidade e leveza que o vampiros tinham, eram capazes de mover-se praticamente ao silêncio e raramente deixavam pegadas para trás. Foi assim que conseguiram despistar os caçadores quando estavam saindo de Gondwana e tiveram de atravessar o Reino Reneg. Pensaram que não iriam conseguir, o sol estava queimando a ponta de seus dedos e havia poucos lugares para se esconder.

Afinal, era o reino dos humanos e diferente dos vampiros e lobisomens, eles precisavam buscar seu próprio alimento e proteção na natureza. O que levava ao desmatamento de muitas árvores e a morte de alguns animais. Seu pai dizia que Reneg era um reino pobre comparado ao reino dos vampiros e dos lobisomens, o único reino não amaldiçoado pelos deuses, o que fazia eles ainda acreditarem nas divindades.

Cursed Kingdom: The Hybrid. (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora