☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆ ✓ G͜͡E͜͡N͜͡E͜͡S͜͡I͜͡S͜͡

ÚLTIMO CAPÍTULO ✓

Nave / Algum lugar no espaço, Ano de 2703.

                     

Narrator's Point of view.

                     

"Não se atrevam a fazer nada imprudente, se eles contra-atacarem com o armamento que nos roubaram as chances de explodirem nossa nave é imensa." Ally alertou.

                     
"A co-nave está preparada, Ally."  Emma avisou e a loira assentiu.

                     
"Obrigada, Emma."

                     
"Aonde vai?" Priscilla perguntou confusa.

                     
"Para a Terra. Volto em dois dias. Estejam aqui."

                     
"Mas..."

                     
"Não se atrevam a perder esta guerra." Ally disse e Priscilla assentiu. "Boa sorte, garotas." E dito isso, foi para a co-nave.

                     
"Pri, você está tremendo." Natalie disse, afinal, estava agarrada às costas de Natalie feito um coala, unicamente com as pernas no chão.

                     
"Estou ansiosa." Confessou. "Amor, você realmente não é boa com armas? Como vai se defender?"

                     
"Do meu jeitinho especial." Natalie respondeu e Natalie suspirou, se virando. "A Ally quis dizer guerra no sentido figurado, Pri. Não teremos guerra nenhuma, trocaremos seu pai pela Taylor e..."

                     
"Que espécie de monstro eu sou?" Priscilla perguntou cabisbaixa.
                     

"O quê?" A menor perguntou confusa.

                     
"Ela ainda é a minha irmã e eu estou trocando ela como um pedaço de carne." Natalie mordeu seu lábio inferior e envolveu seus braços ao redor da maior novamente.

                     
"Sua irmã morreu em algum momento desses oito anos. Talvez seja algum trauma psicológico ou talvez ela tenha ficado louca, mas aquela ali não é a Taylor que você conheceu."

                     
"Eu só queria poder tratar do que ela tem. Não devolvê-la."

                     
"Não pense nisso agora, mais para a frente daremos um jeito." Priscilla assentiu e deslizou a pontinha de seu nariz na pontinha do nariz de Natalie em um beijinho de Eskimó.

                     
"O recado já foi dado e o Fisk aceitou entrar aqui pela Taylor. Lembrando: Nada de ações estúpidas." Regina falou e todas assentiram. Os que haviam ido se aglomeraram próximos à porta na espera do homem.

                     
A enorme porta se entendeu, se interligando na outra nave, a inimiga, e cinco minutos depois o homem gordo estava ali. Seu sorriso presunçoso no rosto deu uma ligeira vacilada quando o seu olhar focou em Taylor mais ao fundo, encarcerada.

                     
Natalie sentiu seu sangue fervilhar ao ver novamente o rosto do assassino de seu irmão. Aquele monstro que matou um bebê indefeso a sangue frio, sem piedade alguma. Os punhos da garota se fecharam em tamanho ódio. Nunca odiou ninguém, não gostava desse sentimento, era por vezes, mais poderoso do que o amor, porque ele era capaz de cegar muito mais. Contudo, Natalie não podia evitar que cada célula de seu corpo odiasse aquele ser desprezível.