Gato Mensagem

Capítulo 5

Acordei sentindo-me deliciosamente dolorida. Dimitri tinha falado sério sobre tirar o atraso. A última vez que trasamos o sol estava nascendo e ele já tinha me acordado pelo menos duas vezes ao longo da noite.

Não que eu fosse reclamar.

Virei de lado vendo-o dormir profundamente e sorri. Olhei no relógio que marcava nove e meia e levantei indo para o banheiro fazer minhas necessidades diárias.

Vesti um moletom da faculdade que funcionava mais como um vestido e uma meia para aquecer meus pés. Contornei a cama e puxei o edredom para cima do corpo de Dimitri para que ele ficasse aquecido. Fui para cozinha fiz algumas torradas, suco e um pouco de chá. Pensei em acordá-lo para comer, mas não o fiz. Ele deveria está muito cansado já que tinha me dito que estivera muito ocupado durante semana, deixei que descansasse mais um pouco.
Sentei na banqueta da bancada da cozinha, e enquanto comia, lembranças de como a noite tinha sido me inundaram. Dimitri era um amante muito bom, gentil e muito safado. Quem o via sério e controlado não imaginava o oposto que ele era na cama. E eu o tinha só para mim.

Temos que ter sorte uma vez na vida, certo?

Estava tão desligada que não o ouvi se aproximar. Ele estava encostado na soleira da porta olhando para mim. Seus cabelos úmidos e o corpo enrolado em uma toalha me fizeram quente e incomodada entre as pernas.

- Bom dia Roza - disse ele se aproximando e me dando um beijo demorado. Seu cabelo estava com cheiro do meu shampoo e seu hálito fresco dizia que ele tinha usado a escova que deixei para ele no banheiro.

- Bom dia, camarada - falei dando uma pausa e o beijando em seguida.

Nada se comparava a beijar Dimitri. Nem o beijo, abraço ou foda mais gostosa que já tive, superava o que esse homem fazia.

Quando nossas bocas se afastaram desci da banqueta com intuito de preparar algo para seu café da manhã, mas aparentemente ele tinha outros planos.
Senti meu corpo ser levantado e colocado em cima da bancada.

- O quê... - Não tive tempo de completar pois sua boca cobriu a minha, ele tinha afastado minhas pernas para ficar entre elas - Dimitri... - gemi quando sua mão foi de encontro a minha boceta, mas ele só apertou minha coxa e subiu pela lateral até chegar a minha cintura, sem tocar onde eu mais necessitava.

- Sem calcinha, Roza - disse afastando sua boca da minha e me olhando.

Sua voz rouca e seu olhar penetrante acenderam meu desejo mais ainda.

- Vou te contar um segredo camarada - passei as mãos por seus ombros - Você nunca vai me encontrar usando calcinha quando estiver em casa. As vezes até posso me esquecer quando sairmos - me inclinei e sussurrei em seu ouvido - pra facilitar que você me coma.

Ele apertou minha cintura, seus olhos escurecendo.

- Você não deveria me provocar assim - avisou

Tirei minha blusa, soltando-a em qualquer lugar e ficando nua para ele. Seus olhos passaram lentamente por meu corpo, e jurava que podia sentir seu toque por lá também.

- Eu não provoco, camarada - passei as mãos por seu peito e desci retirando a toalha de sua cintura - Me coma Dimitri.

Ele me beijou forte e esfregou seu pau contra minha abertura.

- Não saia daí - avisou arrancando sua boca da minha e seguiu até o quarto apressadamente.

Sorri vendo-o quase correr. Deitei na bancada e coloquei os pés encima dela. Ele voltou desenrolando a camisinha em seu comprimento e se encaixou entre minhas pernas. Pincelou seu pau entre minhas dobras e penetrou somente a cabeça e se retirou passando-o novamente por meu lábios e clitóris. Fez isso repetidas vezes, entrando um pouco mais fundo a cada vez.
Era muito gostoso, mas também pura tortura. Quando já estava mandando-o me comer de uma vez, ele se enterrou completamente. Respirei forte e soltei gemidos altos quando ele começou a dar-me o que queria.