Capítulo Final

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UM ANO DEPOIS

Uma lágrima escorreu por meu rosto enquanto eu abraçava uma bola de pêlos e dizia o quanto sentiria sua falta. Léo se contorceu em meus braços e miou para mim, não muito feliz por eu o estar apertando.

- Tá bom. Pronto soltei - disse largando ele no chão e vendo-o voltar para Christian e se esfregar nele.

Gato ingrato!

Lissa então me abraçou e começou a chorar.
Ela estava de mudança para Nova York com Chris que agora era seu marido. Eles tinham se casado seis meses atrás e ambos receberam ofertas irrecusáveis de trabalho.
Eu estava muito feliz por eles.

- Vou sentir sua falta também - disse devolvendo o abraço enquanto me permitia chorar também.

Lissa sempre foi minha parceira, minha amiga, minha irmã. Sempre estivemos grudadas e sempre estive lá para ela como ela estava lá para mim. Seria a primeira vez que não morávamos perto. Meu coração doía mas eu estava muito feliz por ela construir a vida ao lado de Christian.

- Está na hora - Dimitri anunciou saindo do corredor.

Era impressionante como ele sempre tirava meu fôlego.

Ele deu um beijo em minha testa e pegou Léo nos braços acariciando-o. Ele olhou para mim e quis chorar com todo amor que senti. Eu era muito sortuda e devia a maior parte dessa sorte por causa de Léo.

Cheguei mais perto e acariciei atrás da cabeça de Léo enquanto via Chris dando injeção em sua perna para que ele dormisse.

Deixamos Lissa no aeroporto e voltamos para casa e nos prepararmos para o trabalho. Graças a Deus não precisávamos usar mais máscaras. O vírus estava controlado e felizmente eles conseguiram conte-lo. Todos já tinham sido imunizados.

Eu tinha terminado meu estágio e conseguido um bom trabalho no hospital St. Vladimir. Em um futuro gostaria de ter meu próprio consultório, mas enquanto isso não chegava estava muito satisfeita com meu estado atual.

Dimitri e eu estávamos mais felizes do que nunca. Às vezes há desentendimentos mas nada de que uma boa conversa seguida de transa de reconciliação não resolva.

Eu adorava sexo de reconciliação.

No verão passando tínhamos feito uma viagem para sua cidade natal e finalmente conheci sua família. Adorei suas irmãs e amei sua mãe. Sua avó já era outra história, mas ela adorava Dimitri. E não é como se eu fosse vê-la muito, então estava tudo bem para mim.

Também conheci seus amigos. Eles eram muito legais e me receberam muito bem. Apesar de não gostar de uma de suas amigas porque estava tocando Dimitri mais do que devia, relevei. Nunca tinha sido louca ciumenta mas Natasha já estava enchendo a paciência. Ela estava me tentando a fazer uma cena, mas não dei corda. Preferi pedir que Dimitri fosse pegar uma bebida para mim e me sentei do lado da cobra e Ivan vendo minha ira crescente decidiu encerrar a noite.

Quando chegamos em casa eu estava fumaçando e o acusei de não fazer nada enquanto a vaca se esfregava nele. Ele então me acusou de não contar que eu tinha ficado com seu melhor amigo.

Naquela noite fizemos o primeiro sexo ciumento. Apesar de haver amor, não foi sobre isso, foi sobre a pertencimento de corpos. Ele era meu e eu era sua. Não pensamos, só deixamos nossos instintos nos guiarem. Foi insano, quente, sujo.

Adorava sexo ciumento.

Ele também conheceu meus pais em um jantar levando uma - não tão leve - ameaça de meu Abe. Ele adorava fazer isso. Já minha mãe foi formal como sempre.

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