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Olá novamente Sam!

03 de Janeiro; (dentro do ferryboat) 


A paisagem é linda da atravessai, a Lexi está sentada uns quatro bancos a minha frente. Lá no museu, ela tirou poucas fotos, mais ficou comentando tudo que via, fiquei bem próxima dela varias vezes, vendo fotos e imigrantes mortos, sem querer mais querendo me esbarrei nela, inevitável pedir desculpas, assim falei com ela pela primeira vez, pude sentir o cheiro dela Sam, ela tem cheiro de flores do campo.

— Me perdoe!- disse sem jeito ao esbarra nela, com um sorrisinho disfarçado ela me olha nos olhos.

— Me desculpe também. – digo sem pensar.

— Gostando da visita? Turista você certo?- ela na hora enrubesceu

— Adorando a visita, é tão na cara que sou uma turista? Meu sotaque é tão ruim assim?- Lexi muda de peso do pé.

— Seu sotaque é muito bom. Desculpe se tiver atrapalhando, tenho que ir agora. – saiu andando sem esperar resposta.

Sam que burrada eu fiz, não era pra ter conversado com ela, se quando eu for devolver você ela se lembra de mim? Burro, burro. Sai correndo na mesma hora do museu, as pessoas que passavam por mim, ficavam me olhando e cochichando, mas nem liguei.

Ela tem cheiro de flor do campo, a cada hora ela se torna mais perfeita, fiquei observando de longe a movimentação, e como é imponente a construção do museu, lindo mesmo, os detalhes em vermelho enchem de vida um memorial para pessoas mortas. A gora nessa grande banheira flutuante, Alexia não para de mexer no cabelo, toda hora coloca trás da orelha uma mecha de cabelo, ela parece empolgada com algo. Guardando você o barco já esta chegando ao grande porto. 

                                       

                                      Estranho, Heitor

Dear Bryan and SamOnde histórias criam vida. Descubra agora