Querida Sam!
07 de Janeiro; (sentada em uma cadeira, vendo o Heitor se apresentar)
Sam, eu agora estou sentada assistindo o Heitor se apresentar e tenho que falar ele está lindo, conseguiram domar o cabelo dele. Dança linda mente, meu quebra nozes.
Depois de me arrumar fiquei esperando pelo Heitor, eu fiquei sentada no sofá com o meu pai, as sete em ponto a campainha toca, eu fui correndo abrir, e lá estava ele, segurando um buquê de tulipas vermelhas, não esta na época, e não faço idéia onde ele conseguiu só sei que amei. Ele me entregou o buquê, e me da um selinho.
— Boa noite Lexi!- olha pra meu pai e acena- Boa noite senhor Mendes
— Boa noite Heitor. - responde meu pai e eu ao mesmo tempo. Dou uma risada.
— Vou colocar as flores em um vaso com água.
Sai da sala e fui à cozinha, encontrei lá um vaso meio esverdeado, encho com água, coloco minhas lindas tulipas e volto para sala. O Heitor está sentado na poltrona olhando para meu pai assistindo jogo de futebol americano, acho muita graça da cena.
Deposito o vaso com as flores na mesinha que fica perto da porta.—Vamos Heitor?! Tchau pai. - Vou até Eduardo e o abraço.
Quando chegamos aqui no teatro, o Heitor me levou até o seu camarim, e ele foi me apresentar os amigos dele, que são o Thor, Harry, Chris e o Stevan. Quando entramos lá todos que estavam ficaram nos olhando. Alguém grita.
— Olha o Heitor não é gay. – Todos riem, eu fico muito vermelha.
Uma garota de trança fecha a cara dá um soco de leve no braço do garoto que tinha gritado.
— Deixa de ser besta Thor.
— Obrigada Alícia. - ele ficou um tanto sem graça, mais tenta disfarçar, acho lindo isso nele.
— Pessoal essa é a Lexi, a dona do diário o qual eu estava desde segunda feira, eu vim apresentá-la pra vocês. – Todos os focos ficaram em mim, novamente meu rosto cora.
— Thor, eu não creio ela é real, o Heitor não tava inventando essa historia toda e ela é bem gatinha. - diz um menino, pelo que o Heitor me descreveu deve ser o Harry
— Obrigada acho. - falo baixo
— Não tem dique!
Depois de todas as apresentações, Heitor me leva para o assento que estou agora.
— Nossa Heitor, como seus amigos são legais, estranhos. Assustaram-me um pouco. – eu e ele rimos.
— Você não viu nada, sofri essa semana toda. – ele me da um beijo e sai.
Ainda mais tarde nessa mesma noite (Sam, como eu me sinto narrando um filme, falando isso);
Heitor me trouxe de volta a pouco, estou agora sentada na minha cama olhando para as malas já prontas, por que tenho que ir embora amanha? E depois do que o meu Heitor me pediu.
Estávamos no fundo de um taxi indo de volta para minha casa e depois de um longo beijo dado, quando ele olha pra mim e segura minhas mãos. Faz uma cara de serio muito linda.—Lexi queria te pedir uma coisa, eu sei que é precipitado e amanhã você já esta indo embora, mais não posso deixa de falar. –ele faz uma pausa para que eu possa digerir tudo e continua. – Eu queria melhor eu quero. Quer namora comigo?
Eu fiquei calada por uns muitos minutos e com uma cara muito estranha, mais Sam, foi um pedido de namoro tão sem noção mais tão lindo e romântico, o Heitor sabe ser fofo até na hora mais atrapalhadas.—Sim, Heitor eu aceito. Te amo adoro, quero viver com você pra sempre.- digo rápido e alto abraçando ele e bagunçando seu cabelo.
— Também te amo adoro, te quero, minha tão minha Lexi. – ele me beija tão apaixonadamente, de uma forma calma, saboreando cada sensação, começo a chorar.
Como posso amar alguém assim? Ele conseguiu roubar meu coração só com aquele bilhete dizendo que estava com você Sam. Não consigo acreditar que um estranho, fez tudo isso por outra completamente estranha. Certas coisas são inexplicáveis.
Sua Lexi.
