Nota inicial: quem é vivo sempre aparece né? kkkkdesculpakkk
gente, não pretendo me extender muito aqui (vou fazer um comentário explicando meu sumiço). Só estou aqui para avisar que os primeiros parágrafos são um resumo dos capítulos anteriores narrados pelo Hinata. Fiz isso caso algum leitor antigo volte e não queria ler a história desde o início, não fiquei perdido com os acontecimentos atuais. Boa leitura pra todos!!
___________________________________________Anteriormente, na minha vida pouco constrangedora:
Em uma certa manhã, eu acordei e pensei: Mas que belo dia para jogar o restante da minha dignidade quase inexistente no lixo. E foi isso que eu fiz, meus pequenos gafanhotos.
Tudo começou com a brilhante ideia do Noya-san de ir para uma festa que iria ocorrer naquele dia. A festa era de ninguém mais, ninguém menos que Kageyama Tobio, meu nêmesis. Meu ódio em forma humana. Eu não havia sido convidado, mas Noya-san, tão genial como ele era, me disse para entrar de penetra. Era óbvio que era uma péssima — TERRÍVEL — ideia, mas como toda péssima ideia, eu tive que tentar. Eu deveria ter seguido o único grão de consciência que eu ainda tinha na minha mente e não ter ido naquela festa, porque naquele dia, eu revivi uma das cenas mais lamentáveis da minha longa jornada como um trouxa nessa terra: aquele maldito jogo da garrafa, onde, para minha desgraça, acabei beijando Kageyama Tobio.
Depois de afogar minhas mágoas em doces, salgados e animes com meu fiel escudeiro Kenma — talvez a única parte da minha vida que possua o mínimo de senso e noção — voltei a minha rotina de humilhações diárias. Entre essas humilhações estavam: descobrir sobre o namoro de Kageyama, me envolver em uma briga com uns homofóbicos no refeitório, levar um sermão do diretor e ser obrigado a fazer um trabalho em dupla com aquele reizinho idiota.
Passados alguns dias, o demônio e eu fomos fazer o trabalho na casa do dele.
Era um dia chuvoso e por esse motivo, acabamos pegando o maior temporal depois da escola. Mas por incrível que pareça, foi até divertido, pois apostamos uma corrida até a casa dele. Eu não esperava ter um momento assim novamente com Kageyama, então vê-lo desse jeito me deixou bastante surpreso e também um tanto intrigado. Chegando na casa dele, cada um tomou um banho rápido — individualmente, só 'pra deixar claro — e começamos a fazer o trabalho. Contudo, antes disso, quando Tobio estava separando algumas mudas de roupa para mim, reparei em um velho porta-retrato escondido entre outros objetos em cima de sua cômoda, e para minha surpresa, a foto contida naquele pequeno quadrado de madeira era uma foto nossa de quando ainda éramos crianças. Isso havia me deixado confuso mas preferi ignorar e focar no que deveríamos fazer, e tudo ocorreu bem até que o desastre aconteceu: por um erro meu — como sempre — acabei escorregando e caindo por cima do corpo de Tobio, fazendo com que nossas bocas se separassem por nada mais que míseros centímetros. Até aí tudo bem, mas como as coisas sempre podem piorar para mim, o momento foi atrapalhado pela ilustre presença do pai de Kageyama, que havia decidido voltar mais cedo do trabalho naquele dia.
Depois de um momento muito constrangedor, voltei para casa, sem entender direito o que estava acontecendo.Depois disso, Tobio ficou sem aparecer na escola por alguns dias, parecia que não estava nem mesmo na sua casa. Minha curiosidade deu lugar para uma preocupação inesperada, mas após alguns dias, o feto de demônio voltou para a escola como o idiota de sempre.
Os dias que se passaram após isso foram complicados; Kageyama estava me ignorando — o que deveria ser ótimo, mas não era — e eu acabei brigando com Kenma.Como? Você pergunta. 'Perai que eu já explico:
Como a nossa viagem anual escolar estava próxima, eu estava tomando todo o cuidado possível para evitar algum desastre que me impedisse que ir a Hokkaido, então Kenma havia ido em minha casa me fazer companhia, contudo ele acabou descobrindo que eu ainda guardava o colar que havia ganhado de Kageyama há alguns anos. Por causa disso, acabamos discutindo, pois eu havia prometido ao Kozume que iria me livrar desse colar, mas não havia cumprido a promessa. Enfim, após muito drama e muito choro conseguimos fazer as pazes.
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Meio clichê
FanficShouyou nunca foi chegado a clichês, ele na verdade os detestava. Detestava mais ainda o clichê ambulante de seu colégio: Kageyama Tobio, que com todo seu charme e popularidade, conquistava o topo da hierarquia do ensino médio. Hinata o odiava! Mas...