capítulo 04

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- Moça simpática não? 

- Sim é sim. 

- Então Ucker eu vou ser direta sei que está sempre ocupado pra mim.

- Fala Annie. " Annie serviu um copo de água e sentou no sofá que fica próximo a janela, fiz o mesmo e sentei ao seu lado". 

- Qual é a real situação da empresa?" Hesitei em responder". 

- Já entendi nem precisa dizer nada.

- Está tudo sobre controle. 

- Não diga isso Ucker, sou sua esposa, quero te ajudar, não vê?" Me aproximei dele juntando nossas testas, eu ouvia sua respiração pesada, Ucker sempre me deixava confusa, era impossível compreender seu comportamento".

- Annie eu não preciso da sua ajuda, sou um homem capaz de resolver meus problemas." Ele se afastou e se reclinou para trás com os olhos fechados". 

- Eu queria te ajudar, só isso, Ucker por que você mudou, estou tentando te ajudar, sinto saudade de como você era carinhoso, de como cuidava de mim, quando você me desejava? " Senti minha voz falhar e Ucker abriu os olhos porém se mantinha distante". - Está me punindo não está? 

- Não diga besteira, por que te puniria? 

- Por não poder te dar um filho, o filho que você sempre sonhou! 

-Annie para, essa conversa não vai levar a gente a lugar algum. " eu podia ver que Ucker já estava irritado, ele levantou e foi até frigobar e pegou uma bebida". 

- Por que sempre foge desse assunto? 

-Não estou fugindo. 

- Está sim. Olha aqui pra mim." O Puxei fazendo com que me encarasse". - Ucker eu te Amo eu daria minha vida por você, mas não posso mais, conviver com sua indiferença. Eu preciso me sentir a amada e se não por você, vai ser por outro. " Nessa hora Ucker apertou meus braços fazendo com que eu o encarasse, eu via o ódio em seus olhos e sempre era assim, quando eu falava sobre seguir minha vida".

- Você nunca vai se separar de mim. Nunca ouviu? "concordei com a cabeça e Ucker me soltou, não consegui conter as lágrimas, Ucker se sentou em sua cadeira e a virou de costas pra mim". 

-Annie eu preciso trabalhar, você pode ir embora? 

- Eu já tô indo. " Sai dali desolada, entrei correndo no elevador, onde desabei chorando, precisava conversar com alguém então decidi ligar para Mai e ir até seu apartamento, quando cheguei fui passar na porta e acabei esbarrando em uma mulher, acabando por derrubar as coisas que ela carregava. 

- Me desculpa!

- Você não olha por onde anda? " um Homem se aproximou  e me ajudou a juntar as coisas e a mulher foi embora resmungando".

- Obrigada, não sei onde eu estava com a cabeça! 

- Todos temos dias ruins.

- Como temos. Estou no pior de todos, mas obrigada novamente. " Fui em direção ao elevador e o rapaz entrou também". 

- Não me disse seu nome? 

- Anahí, Anahí Uckermann. 

- Você é dessas pessoas que falam seu sobrenome, achei que ninguém mais fazia isso. " brincou e sorri sem jeito". 

- Bom acho que isso é tudo que sou. 

- Um sobrenome, é tudo que você é?

- Não, mas o peso que esse sobrenome carrega sim. " O rapaz ficou em silêncio e vi que o havia constrangido".

- Mas e qual é o seu nome?

- Alfonso, mas pode me chamar de Poncho. " O elevador se abriu e Poncho me deu espaço para que eu passa-se, o abanei e logo o elevador se fechou.

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