Amor e Recomeço [DEGUSTAÇÃO]

Capítulo 30

Boa noite amoress!!!

Esse é o penúltimo capítulo de Amor e Recomeço!!

Amanhã irei postar o último e no sábado, venho com o epílogo!!

E... no domingo, iniciamos as postagens do meu livro novo "Nosso Reencontro".

Bora ler...

ÁLVARO

Dirigia em alta velocidade e sem prestar atenção em nada mais além de Alexia, cada pensamento meu estava nela e no que me esperava. A mulher da minha vida, a única que amei, eu seria capaz de enfrentar o mundo todo para não perdê-la.

Embora avoado com os pensamentos, uma coisa martelava em minha cabeça, eu nunca amei Maria Eduarda. Agora que experimentava amar uma mulher, tive a certeza. Não porque ela disse, mas sim por experimentar esse sentimento com alguém.

Fui sincero quando disse que ela era uma mulher incrível e que merecia o melhor, que com certeza não era eu naquela época e em nenhuma outra poderia ser.

Era a hora de buscar minha felicidade, o sentido que finalmente achei em minha vida.

Já estava na avenida principal do bairro, virei à esquerda, mais alguns metros na rua arborizada para estacionar o carro diante do prédio elegante onde Alexia tinha um apartamento.

Desci do carro e liguei para minha noiva, me dando conta que sequer sabia se ela tinha ido para casa. Bastou um toque para ela atender e dizer que estava descendo. Fiquei tenso, pois se ela não pediu para que eu subisse, era porque estava muito brava e não queria conversa.

Os minutos passaram lentamente, enquanto eu a aguardava. Incomodado com a espera, fui para perto do carro e me encostei na lataria, acabando por me distrair olhando algumas fotos que tirei do Gael e de Alexia na festa dele.

Os dois amores da minha vida, meu filho e minha noiva, cuja eu esperava que em breve fosse minha esposa.

Era isso, não tinha porque esperar tanto, iria falar com Alexia para casarmos assim que voltássemos para São Francisco. Nós dois estávamos de saco cheio de eventos e grandes comemorações, seria bem oportuno casarmos por lá, onde não havia todas as pessoas que conhecíamos. Talvez chamássemos nossas famílias para viajar com a gente.

A ideia ardia em meu peito e eu não aguentava a ansiedade de propor a Alexia que quando retornássemos em definitivo para o Brasil, estaríamos casados.

Das fotos, desviei minha atenção para a lua, que estava magnifica, ela era testemunha de tudo o que eu mentalizava ser necessário para realizar nosso casamento em São Francisco. Isso se Alexia aceitasse, claro.

Fiquei distraído até senti-la aproximar-se. Levantei o olhar e a encontrei quase que diante de mim.

Já havia trocado de roupa e retirado a maquiagem, o cabelo estava preso em um coque e vestia um short jeans e camiseta. Minha Alexia, toda minha e do jeito que eu mais a amava, natural.

Ela venceu a pequena distância que nos separava, olhando-a de perto via o quanto parecia perturbada, talvez tivesse chorado, pois a região dos olhos estava levemente avermelhada. A feição séria, criando uma ruguinha em sua testa.

Quando finalmente estávamos próximos, tentei tocá-la, mas discretamente Alexia desviou-se e se colocou em minha frente.

— Eu quero saber de cada palavra, Álvaro. — Disse firme e sem qualquer espaço para enrolação.

— Eu vou te contar. Mas primeiro, me deixa encostar em você. — Esperei que ela assentisse e a puxei para um abraço. Meus braços a prenderam junto de mim e pensei ter ouvido soltar a respiração. Deixei vários beijos em seu pescoço e rosto, sussurrei em seu ouvido que a amava e quando me senti confortável para falar a soltei.