EldaTale: Recomeço

Echo Flowers

EldaTale

Capítulo 2- Flores ecoantes.

"Sua determinação levou você a permanecer forte até agora

Você poderia desistir a qualquer momento ... você não desistiu

Permaneceu leal ao caminho

Mas você escolheu o caminho certo?

***

Minutos antes.

Paola descia da carruagem carregando sua pequena perceed e sua mochila simples nas costas. A de cabelos degrade não havia se quer digerido a ideia, idiota, de seu pai de voltar para o QG. Ela estava tão bem no reino das nuvens, mas não queria o contraria-lo. Leiftan sempre fez de tudo por ela, por que não iria retribuir aquele favor? Respirou fundo e começou a andar quando viu seu pai sair junto com ela da carruagem.

A mulher olhava tudo ao seu redor, Eel estava diferente e bastante melhorada. Havia mais casas e novas construções ao decorrer de sua trajetória até o quartel general. Percebia alguns olhares curiosos dos faeires em si e em seu pai, alguns cochichavam e outros olhavam surpresos.

Quando finalmente estava em frente a porta do QG parou de andar, ainda não estava pronta para reencontrar a todos. Estava curiosa em saber como estava os outros lugares, estariam a mesma coisa igual a 4 anos? Ou somente o centro que havia mudado? Precisava se aventurar um pouco, igual suas protagonistas de livros de romance.

- Querida? Por que parou? – Questionou o mais velho um pouco confuso com a atitude de sua filha.

- Pode ir em frente, papai. Quero dar uma caminhada antes de entrar no QG. Sabe? Estou com saudades do meu lugar favorito. – O loiro suspirou sabendo que não iria conseguir mudar a decisão da garota. Ao menos ela aceitou voltar ao QG.

- Ok, mas eu te vejo em alguns minutos. Seja breve. – O rei tocou no ombro de sua filha e lhe deu um beijo na testa e logo entrou no local, Paola conseguia ouvir os gritos dos membros das guardas totalmente felizes pela chegada de sua majestade.

Se virou com um pequeno sorriso em seu rosto. Colocou Amaterasu no chão, e a pequena pegasus deu um miado em sinal que estava acordando o que fez sua dona dar um leve riso. Paola voltou a caminhar, agora por outra direção.

O sol já estava cada vez mais desaparecendo no céu e trazendo a lua para iluminar toda a extensão estralada. Era algo magnifico de se ver, infelizmente ela não havia nenhuma câmera para fotografar aquele momento lindo. Suspirou decepcionada, ao menos podia contemplar um pouco daquela beleza enquanto se esvaia na imensa densidão. Retornou ao seu caminho, ao menos algo conseguia retirar um enorme sorriso de seu rosto. Era um pouco cansativo estar com aquela expressão neutra, claro não havia nada que fazia ela sorrir.

Não que seu pai não fazia nada por ela ou para fazer ela se alegrar, longe disso, mas Paola não sentia nenhuma se quer felicidade em seu coração. E ela queria sentir, mas não havia nenhuma razão em especial.

A aengel olhou para sua frente, lá estava ela. Seu lugar predileto que sempre trazia ótimas lembranças de seu passado. Adentrou no jardim que era iluminado por alguns vagalumes e as flores de coloração azulada. Era um ambiente calmo e tranquilizador principalmente quando as flores ecoantes cresciam naquele solo. Lembrava-se das vezes que vinha até perto das plantas e então sussurrar travessuras para assustar seus amigos, era divertido e um pouco arriscado. Afinal sempre amou se aventurar um pouco igual as donzelas de seu livro, principalmente quando a protagonista é mais corajosa do que o próprio amado.

Para recordar e se deitar mais entre suas memorias, Paola se atreveu a chegar perto das flores tocando em algumas de forma delicada para não tirar nenhuma de suas 6 pétalas luminosas As flores ecoantes podiam ser plantas bastantes divertidas, mas por consequência eram muito sensíveis e frágeis.