Casais

530 41 73
                                    

Peter POV -

- É bem legal, não é? - Perguntei.

Alyssa sorriu.

O pai de Lucas era músico e eu sempre gostava de ir ali. A salinha de música era a melhor parte da casa sem dúvida.

Quis mostrar pra Alyssa os quadros com discos clássicos. AC/DC, Gun's, Green Day, Nirvana e outros. O sr. Gomez tinha um ótimo gosto musical.

No centro da sala havia um piano rústico e marrom.

- Você pode abrir uma excessão e tocar pra mim hoje? - Ela perguntou.

Assenti. Sentei no banquinho do piano e ela sentou ao meu lado.

Estralei os dedos e comecei a tocar alguns acordes.

- Taste the poison from your lips
Lately, we're as good as gone
Oh, our love is drunk and it's
Singing me my favorite song

Me and you
We were made to break
I know that's true
But it's much too late

You're perfectly wrong for me
And that's why it's so hard to leave
Yeah, you're perfectly wrong for me
You're perfectly wrong for me
All the stars in the sky could see
Why you're perfectly wrong for me

Oh, you know how much it hurts
Every time you say you hate me
But when we're making love, you make it worth it
I can't believe the places that you take me

There's no use
We were made to break
I know the truth
And it's much too late

You're perfectly wrong for me
And that's why it's so hard to leave
Yeah, you're perfectly wrong for me
Oh, you're perfectly wrong for me
All the stars in the sky could see
Why you're perfectly wrong for me

Oh, and why can't I quit
When you break my heart open?
I need you more than I know
Oh, and I can't resist
When you're up against my skin
I never wanted let you go

You're perfectly wrong for me
And that's why it's so hard for me
Yeah, you're perfectly wrong for me, mhm
Yeah, you're perfectly wrong for me
Hate that you know that I won't leave
Yeah, you're perfectly wrong for me, oh

Yeah, you're perfectly wrong for me
And that's why it's so hard for me
Yeah, you're perfectly wrong for me, yeah
Oh, you're perfectly wrong for me
Hate that you know that I won't leave
Yeah, you're perfectly wrong for me
Yeah, you're perfectly wrong for me

Antes que eu pudesse falar algo depois que terminei de cantar, ela me beijou.

Eu como um homem representante da família Jackson agi como um Jackson agiria: Fui pego de surpresa, corei e quase não reagi ao beijo. Além do fato de ser meu primeiro beijo e eu não saber direito o que fazer. Mas, seus lábios eram macios. Meio estranho, mas bom.

- Você é fofo, Peter. - Ela disse quando nos separamos.

Ally POV -

Aproveitei que Andrew tinha ido buscar algo pra gente comer e fui até Jacob.

Ele não estava com uma cara muito boa e não estava com meu irmão. Isso era algo estranho de se ver.

- Jacob, cadê meu irmão? - Perguntei.

- Não sei.  - Ele falou, sem mudar a expressão pesada do rosto.

- Como assim "não sabe"? É seu melhor amigo. - Falei. - Tudo bem com você?

- Não... Eu não sei como dizer isso... - Ele falou. - Não sai.

Olhei pra ele sem entender.

- Você tá com algum problema? Nos conhecemos desde sempre. Talvez eu possa te ajudar. - Disse.

Percebi que Jacob já estava bebendo bebida alcoólica sabe-se lá desde quando.

- Ally, eu... - Jacob engasgou de novo. - ... Eu estou gostando de você, Ally! Sei que crescemos juntos, mas eu quero ficar com você!

Ele nem esperou eu dizer nada com relação a isso e me beijou. Meu coração disparou, mas ao mesmo tempo não entendeu nada.

Eu imaginei um beijo com Jacob acontecendo de várias formas diferentes, mas não desse jeito. Principalmente, sendo meu primeiro beijo. Não como uma possessão, não com gosto de álcool numa festa, nem com Andrew tocando meu ombro quando consegui afastar Jacob.

- Isso foi muito sem noção. - Falei pra Jacob, perplexa.

- Aí, Ally. Você não falou que namorava o Jacob. - Andrew disse.

- E não namoro. - Falei. - Isso foi muito idiota, Jacob. Vamos, Andrew, eu preciso de ar.

Andrew me acompanhou sem entender nada. Na verdade, nem eu tinha entendido nada.

Fomos até o jardim da casa do Lucas, onde eu sabia que tinha uma casa da árvore. Subimos nela.

- O que foi exatamente aquilo? - Ele perguntou.

- Eu não sei. O Jacob estava estranho desde o supermercado e hoje pouco antes de você chegar ele estava esquisito, disse que estava gostando de mim e ... me beijou. - Falei.

- Pareceu desespero? - Andrew perguntou.

- Sim. - Confirmei.

- Ele tá com ciúmes. - Falou.

- Ciúmes?

- Sim. De nós. Estamos conversando bastante essa semana. Nos conhecendo melhor. Mas, eu já sabia que havia algum lance entre vocês dois. É perceptível. Eu já sabia.

O olhei, tentando perceber algum sinal de Jacob interessado por mim, mas a única coisa que consegui enxergar foi o ciúme possessivo que ele expôs desde que Andrew chegou na escola.

- Você sabia e não disse nada? - Questionei.

- O amor é cego. Nunca ouviu essa frase? - Ele perguntou.

Revirei os olhos.

- E você gosta dele. - Ele adicionou.

- Não sei mais. - Falei, pensativa.

- Sim, você gosta. Só precisa perdoá-lo pelos erros dele.

Assenti.

Percabeth: Peter Jackson e o LegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora