Percabeth: Peter Jackson e o Legado

Uma Carona de Blackjack

Ally POV -

- O que foi isso? - Perguntei, após a claridão passar.

- Não sei. Acho que os deuses ficaram nervosos. - Jacob disse.

Jacob e eu estávamos andando em direção ao refeitório, quando o céu mudou totalmente.

Tudo escureceu, relâmpagos e trovões e depois tudo clareou. Isso tudo era muito estranho, porque no Acampamento o céu ficava do jeito que queria. Se bem que não se aplicava a dia e noite. Mas, aquilo não era noite. Não estava entendendo mais nada. Só sei que o céu mudou e que aquilo não era algo natural. Jacob tinha razão. Os deuses estavam agindo. Nenhum semideus ou alguém do nosso lado poderia fazer aquilo que apareceu. Era como um flash de um eclipse e depois tudo clareou, como se o mundo inteiro tivesse saído de uma caverna infinita, para ver a luz do sol.

- O que será que aconteceu lá? Temos que voltar! - Falei. Já me virando para a direção do pinheiro de Thalia.

- Espera. - Jason segurou o meu braço. - Você ainda não está bem. Sabe o que é levar um golpe no estômago?

- E você sabe o que é ser curada por um deus e não por um médico mortal? - Questionei. Ele me olhou como se eu fosse maluca. - Então. É como se eu tivesse levado um leve corte e o médico tivesse tapado com band-aid. Então, vamos logo. Você voa, eu pego o Blackjack.

- Ally... Espera aí. Não posso deixar você voltar pra lá. Não quero que se machuque de novo. - Ele disse.

Suspirei, me virando para ele.

- Quando vi você sendo apunhalada, meu mundo parou. Eu achei que fosse te perder. Eu sinto que não posso viver mais sem você. Então, por favor... Vamos ficar aqui.

Fiz com que ele soltasse meu braço e toquei sua mão.

- Jacob... Sabe por que a relação dos meus pais funciona até hoje?

Seus olhos azuis me encararam, confusos.

- Por que eles são perdidamente apaixonados.

Fiz uma careta.

- É, isso também. Mas, você não acha que meu pai não fica com o mesmo medo que você? De algo acontecer com a minha mãe? É óbvio que ele fica. Desesperado. Minha mãe também. Mas, na maioria das vezes, eles não baixam a guarda por isso. O meu pai sabe bem o quanto a minha mãe é poderosa, forte e inteligente e que é capaz de se proteger. Ele tenta ao máximo não perder a cabeça e não desviar os pensamentos da luta. Assim também acontece com a minha mãe. Eles tentam não deixar os sentimentos não influenciá-los e só agem por impulso quando eles vêem que as coisas realmente estão feias.

Jacob assentiu.

- Bom, o meu pai tem emoções fortes desse tipo, quando se trata do meu irmão e de mim. Eu acho que ele acredita que não estamos prontos. E ele não consegue se concentrar totalmente em uma luta, quando estamos perto. E é por isso que ele tem sido exigente, para que nós treinássemos bastante. Os nossos inimigos vão nos perseguir sempre. Nós não o ouvimos. E o Peter foi envenenando. E eu levei um ataque quase fatal. Se tivéssemos ouvido ele, não teríamos ficado à beira da morte nesta guerra. É por isso que eu não posso mais fingir ser uma adolescente normal. Eu vou treinar com todas as minhas forças. E estudar bastante.

- E mesmo assim, o seu pai largou a mão de vocês e deixou que se lançassem na missão pra encontrar a tia Thalia. - Jacob acrescentou. - Mesmo quase perdendo o próprio filho.

- Ele sabe que não o teremos sempre por perto. E nós precisamos aprender. Eu não sei você. Mas, eu aprendi a lição. - Falei.

Ele confirmou com a cabeça.

- Que coisa... Nos conhecemos desde que me entendo por gente e demorei tanto pra descobrir que você era a mulher que me faria treinar e que arrancaria os meus sorrisos. Além de fazer meu coração bater mais forte...

- Uau... Que declaração de amor... - Comentei.

Ele sorriu, tocando meu rosto e se aproximando mais.

- Bom... Neto de Afrodite. - Ele falou.

- Culpado. - Sorri.

Ele se aproximou ainda mais e eu não resisti. O beijei. Com tanto carinho, com tanta paixão, que Afrodite realmente se orgulharia de nós.

Seus lábios eram delicados... macios. Fazia com que eu me esquecesse do resto das coisas. E, por um instante, eu não quis sair daquilo, pra verificar o que estava acontecendo no Olimpo.

Ele me puxou pela cintura, colando mais nossos corpos e continuou a mover seus lábios nos meus.

Nos soltamos depois de um tempo, porque eu só conseguia ficar sem respirar dentro da água. Na terra, eu precisava de fôlego.

- Isso não é justo. - Sussurrei. - Não use o seu charme em mim...

Ele sorriu, com a testa colada na minha.

- Não estou usando. - Ele assegurou.

- Ainda quer ir? - Perguntei.

Ele riu.

- Era você que queria ir.

Suspirei, me afastando dele.

- Então, vamos.

Assobiei três vezes e, em alguns instantes, Blackjack pousou na nossa frente.

- Blackjack, tudo certo com você? Sei que você já apanhou muito, amigo. Mas, precisamos voltar ao Empire State.

Cara, eu já apanhei mesmo. Não sei como não morri dessa vez. Estou falando muito sério. Vou precisar de um quilo de cubos de açúcar quando voltarmos.

Sorri, assentindo.

- Você quem manda.

Montei no antigo companheiro de batalhas do meu pai.

- Vamos? - Jacob sorriu, todo bobo, já preparado pra levantar vôo.

Eu imaginei Blackjack erguendo as sobrancelhas, se é que ele tinha alguma.

Então, agora você namora esse playboyzinho? Não tinha ninguém melhor não?

- Blackjack!! - Falei. - Vamos embora logo.

Sim, senhora...

Mas, eu tenho certeza que ele estava rindo.

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Hey, Guys!

Primeiramente, desculpem a demora!

Segundamente, feliz São João! Principalmente, pra quem é do nordeste.

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Espero que todos estejam bem e a cada leitor eu digo: Não esqueça! Você é uma pessoa especial. Nunca duvide de quem você é e de quem você pode ser algum dia. Lute todos os dias pela sua felicidade.

Hoje estou inspirada, né? Hahaha

Amo vocês!

Mary Santos ❤️