Poetry!▪︎a Merthur Fanfiction

oh, eu amo poesia.

Merlin não sabia como eles haviam chegado na situação atual. 

Em um momento, ambos caminhavam lado a lado em um dos diversos corredores do castelo, voltando de um passeio a cavalo que Arthur havia sugerido ao que todas suas obrigações haviam sido concluídas. Ele estava lhe perguntando sobre suas tarefas do próximo dia, se havia alguma reunião marcada sobre outros reinos. 

Merlin, como sempre fora, demorou um pouco para responder. Francamente! Eram tantas coisas, tarefas para Gaius, suas tarefas como servo, nomes de reis e reinos estranhos, que eram praticamente impossíveis de pronunciar. Ele ter de pensar um pouco antes de se lembrar de tudo era completamente compreensível. 

Mas ele mal havia chegado a pronunciar duas frases completas antes que mãos fortes o empurrassem contra a parede, o que fez Merlin ficar alerta por segundos. Seus instintos que gritavam proteja Arthur se acalmando no segundo em que lábios macios tocaram no mandíbula. 

Ele riu levemente, sentindo as mãos deslizarem até sua cintura e o segurar com uma força calculada. "Um aviso seria muito bom da próxima vez." 

Arthur reviro os olhos ao que Merlin tinha um sorriso de canto em seus lábios. Sorriso que foi desfeito ao que Arthur se aproximou, roçando levemente os lábios antes de beija-lo, a mão de Merlin subindo para a nuca do Rei, o puxando mais perto a fim de puxa-lo mais para perto. 

Merlin não sabia o que havia motivado Arthur a pressiona-lo contra a parede e decidir ser um ótimo momento para beijar, mas como ele iria reclamar quando Arthur mordiscava levemente seu lábios inferior e apertar sua cintura contra seu próprio corpo? Ah, não. Merlin jamais poderia. 

Arthur se afastou, puxando ar para seus pulmões. Merlin arrastou suas unhas contra sua nuca, sentindo-o estremecer pela proximidade entre eles. 

O feiticeiro sorriu, desta vez sendo ele a iniciar o beijo. 

Beijar Arthur era sempre uma confusão maravilhosa de lábios, língua e dentes —Arthur sempre adorava mordiscar os lábios de Merlin, ou então morder a carne que Merlin sempre mantinha debaixo de tecidos coloridos. Era sempre de tirar o fôlego, os fazendo parar respirar, dando tempo para beijarem alguma parte de pele exposta. Beijar Arthur era sempre como se algo explodisse dentro de Merlin, ele se sentia.. especial . Se sentia especial por saber que apenas ele tinha o privilégio de sentir os lábios de Arthur Pendragon deslizar sobre os seus, de sentir os leves suspiros que ele fazia quando Merlin arranhava sua nuca ou seus ombros. Ele se sentia... amado. 

Eles não haviam trocado aquelas palavras, e só o pensamento de dize-las ainda causavam uma onda de pânico em Merlin. Seu relacionamento era jovem, e apesar se sentir queimar em cada local que Arthur o tocasse, e saber que faria qualquer coisa para salvar sua vida —e que Arthur faria de tudo para salvar a dele—, ele sabia que haveria tempo, e que aquelas palavras poderiam ser transmitidas por cada toque, olhar e até xingamentos idiotas entre eles. 

Arthur puxou Merlin de seus pensamentos ao que ele o impulsionou de leve para cima. Não precisava de muito mais para saber o que ele queria fazer. Merlin o ajudou com o impulso necessário para que Arthur o levantasse, o segurando contra a parede ao que Merlin enrolava as pernas contra sua cintura. 

Sua outra mão, antes segurando o braço de Arthur, subiu até sua bochecha, onde Merlin correu com o polegar pela pele macia. Arthur sorriu suave antes de voltar a atenção aos lábios vermelhos de Merlin. As mãos do rei agora seguravam firmemente suas coxas, fazendo com que o feiticeiro soltasse suspiros contra a boca do rei.