Magnólia: gata, gótica, estranha, ganhadora do troféu dedo podre, a caçadora.
Eros: irmão de Odin, cafajeste, selo de comedor do Rio de Janeiro, aquele hetero "topzera" irritante, Magnólia pensa que é gay.
Odin: irmão de Eros, novo gay da cidade, sa...
Booooom dia boa tarde boa noite, meus amores! Tutu pom por aqui? Estavam ansiosos? Espero que sim porque eu tava!
Fiquei animadinha quando vi que vocês bateram a meta que lancei no primeiro capítulo, quanta lindeza! 💗 Não vou colocar meta para a gente começar com calma, quero sentir a recepção de vocês e o feedback, por isso, comentem!
Bora lá conhecer esse povo!
🍀
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Segurei o volante do meu Porsche Carrera que Ana Clara estava dirigindo e dei uma cutucada na perna dela, ordenando que diminuísse a velocidade. Recebi um de seus olhares revoltadinhos, mas senti o carro deslizar com mais tranquilidade pela estrada.
— Você adora correr, mas eu não posso? — reclamou, apertando os dedos ao redor do volante e se empertigando para olhar o caminho.
— Pode correr à vontade, desde que não seja com o meu carro — rebati, apoiando o cotovelo no console. — Tenha em mente que só está na direção por causa da blitz. Se eu não tivesse bebido, não arriscaria minha vida deixando que me trouxesse para casa.
A louca abriu o vidro de sua janela e a ventania nos pegou em cheio no meio da madrugada, em plena Avenida das Américas. O cabelo dela se agitou e uma mecha chegou a atingir meu rosto enquanto minha amiga gritava para ninguém em especial ouvir:
— Eros Montenegro é um chato!!!!
O pior de tudo era saber que ela agia daquele jeito mesmo estando sóbria, uma pessoa amável e ao mesmo tempo insuportável, completamente vida louca, até mais do que eu. Afastei sua mão da buzina quando Ana a esmagou para que todo o bairro escutasse e senti uma dor no peito ao ouvir o barulho desgraçado dos pneus caríssimos contra o asfalto conforme ela fazia a curva fechada para entrarmos em meu condomínio.
— Essa é a última vez que você vai encostar no meu carro — avisei, abrindo a porta assim que Ana Clara estacionou na garagem.
— Foi exatamente isso que você disse da última vez que bebeu e jogou a chave na minha mão. — Senti meu corpo absorver o impacto do abraço dela quando deu a volta pelo automóvel e enlaçou minha cintura. — Vamos logo, pois estou doida para me livrar desses saltos.
— Ana, calma. — Puxei-a pela mão e a fiz parar no meio do caminho. — Eva está dormindo aqui em casa porque a mãe dela viajou. Ou seja, nada de escândalo às três da madrugada.
Ela sorriu, ficando ainda mais bonita. Ana Clara tinha olhos verdes e um cabelo loiro que contrastava com seu bronzeado, era linda demais, eu não conhecia mulher mais deslumbrante e charmosa que ela. Porém, era uma criaturinha louca e mimada que me tirava do sério.
— Não pretendo fazer escândalo nenhum, Tanque. — Dedos finos passearam por baixo da minha camisa e tocaram no lugar que dera origem ao apelido ridículo que meus amigos gostavam de usar para me provocar. — A não ser que você não me amordace.