Parte 2 - Diego

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Andei pelas ruas puto com aquele idiota do Alex. Em pensar que ele estava sendo agarrado a força por um babaca e quando o vi empurrando o cara eu fiquei louco, um bicho tomou conta de mim. Eu não podia deixar aquele cara se aproveitar. Fiz exatamente o que tinha que fazer, ou seja, a primeira coisa que veio na cabeça. Parti pra cima do babaca.

Alex não sabia o quanto era bonito e do tanto de cara que gostaria de ficar com ele. Ele era o tipo de cara que chamava a atenção, só não sabia disso. Loirinho, um rosto branco e olhos castanho claro, quase mel. Uma boca rosada, o que me deixava com dúvidas se ele passava alguma coisa naquela boca. Era um rosado fora do comum. Seu corpo era levemente malhado e tinha uma bunda que já me fez cair na porrada com amigos meus. Uma bela bunda.

Eu odiava ver ele com outros caras, simplesmente odiava. Desde quando morávamos juntos na casa dos nossos pais eu morria de raiva quando ele saia e levava uns babaquinhas lá pra casa.

No fundo ele queria mesmo se afastar de mim e eu sempre querendo chamar sua atenção. Talvez da forma errada, sabe. Nunca fui muito de expressar sentimentos e pelo fato dos nossos pais serem casados eu me sentia na obrigação de não imagina-lo como algo além de um meio irmão.

Ele em contrapartida não gostava de mim. Vivia me tratando mal, me olhando como se eu fosse um bicho. Só que ele tinha passado da conta dessa vez.

Eu estava muito puto, meu punho doia por conta do soco. E não sei como, mas estava um pouco ralado. Não lembrava como aquilo aconteceu, mas estava.

Andei até não poder mais, já estava cansado, suado e sem saco, então resolvi voltar para casa.

Quando abri a porta vi o quarto dele fechado, achei ótimo porque a última coisa que eu queria ver era a cara dele. Então segui para o meu na esperança de tomar um banho e ficar em paz.

Abri a porta e senti cheiro de maconha. Ao olhar pra sacada, meu corpo ficou paralisado na hora. Ali estava uma visão que eu jamais esqueceria. Alex estava completamente nu debruçado na minha varanda. É óbvio que a primeira coisa que eu vi foi aquela bunda. Era redonda e lisinha como o resto do corpo dele.

Fiquei me perguntando se aquilo era um sonho. Ele se virou, me olhando de um jeito diferente. Eu que estava com raiva fiquei sem entender nada. Ele estava sorrindo pra mim. A porra de um sorriso que me quebrou as pernas.

_ Alex... -eu o chamei sussurrando sem entender nada do que estava acontecendo.

_ Não acho que você seja o vilão, Diego. Talvez você até seja um tipo de anti-herói. -ele disse olhando nos meus olhos, disse isso de uma maneira tão sensual, tão erótica e convidativa.

Eu não pensei duas vezes, arranquei a camiseta, e parti na direção dele. Não pensei direito. O puxei para cintura, agarrando ele com vontade. Eu precisava beijá-lo. Sentir o seu gosto pela primeira vez. Então peguei o baseado da boca dele, traguei e segurei, beijei sua boca levando a fumaça dentro dele.

Por ser menor do que eu, decidi conduzir aquele beijo. Beijei com força, deixando meus desejos finalmente escapar. Seu corpo encaixou no meu, enquanto nossas bocas se exploravam. De repente ele parou. Ficou me olhando nos olhos e eu sorri sem graça.

_ Que foi, Leleco? -eu perguntei sussurrando no ouvido dele.

_ Só me beija, caralho. - ele pediu com uma cara de puto, que eu o puxei, beijando sua boca com muito tesão.

A mão dele desceu pela minha barriga, apertando-a com vontade. Aquilo me fez arrepiar e gemer com seu toque. Desci a mão pelo seu corpo, procurando o que pegar primeiro, afinal pra mim aquilo não passava de um sonho pra lá de erótico.

Me apaixonei por um idiota (CONTO GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora