-Hearing these voices feeding my fears
my worst enemy is in the mirror.
Telling me to quite but i won't cave
until my name's written on my grave.
The Federal Empire- Glory Days
JAMES
Desperto com os primeiros raios solares que provêm da única janela do quarto, e levanto-me.
Preparo-me para o longo dia que irei ter, e de seguida, desço até ao porão silenciosamente. Ainda é bastante cedo para ela estar acordada. Observo-a dormir pacificamente e aproximo-me da cela.
Os seus cabelos pretos estão espalhados pela sua face, enquanto ela dorme de lado com a mão debaixo da bochecha. Escuto ela suspirar, ao mesmo tempo que se revira na cama.
Tão vulnerável.
Seria fácil matá-la, enquanto ela dorme. Agarrar no seu delgado pescoço e apertá-lo com força, enquanto a mesma me olha apavorada a pedir por misericórdia.
Reprimo este pensamento atroz, afastando-me da cela. Não desejo matá-la, não ainda. Ela é útil.
Destranco a porta à frente da cela dela e entro. O único lugar que Benedita não tem permissão para entrar. Deixei-lhe bem claro, logo na primeira semana.
Aqui dentro é onde ficam as verdadeiras armas. As mais prepotentes e resistentes da minha coleção. Só a deixei ter acesso às mais fracas, que estão no meu quarto, para lhe causar algum pânico.
Além disso, atrás desta parede, está algo...alguém que tenho de despachar o mais rápido possível.
Passo o olhar por todo o meu artesanal, e acabo por escolher uma faca de porte pequeno. Discreta, mas ao mínimo toque na pele consegue ferir uma pessoa verdadeiramente.
Guardo-a na sua devida proteção, e coloco-a nas calças.
"Vai começar a diversão."- penso animado.
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Encosto-me numa árvore e observo um grupo de jovens conversarem. Dois rapazes e uma rapariga, por volta dos 16/17 anos. Por vezes, aparecem alguns adolescentes da cidade nesta zona da montanha para acamparem.
O meu corpo vibra pela excitação do pequeno massacre que estou prestes a cometer. Estou sedento de sangue, e quanto mais penso no mesmo, mais relevante a minha consciência proclama: MATA--OS...MATA-OS A TODOS JAMES...
"Oh! Eu irei..."- sorrio.
Caminho lentamente até eles. Chegando lá, encaram-me durante algum tempo.
-Temos espaço para todos!- sorri falsamente a vagabunda.
-Queres-te juntar a nós?- pergunta o maldito junto dela.
Permaneço calado, até que o outro embuste levanta-se e oferece-me uma cerveja.
-Por conta da casa. Não há que ter vergonha.- ri e aproxima-se de mim.
Num movimento ágil, tiro a faca da minha cintura cortando, assim, a sua garganta. Cai no chão, enquanto segura a garganta com as mãos e se engasga com o próprio sangue.
Olho para a frente. A vagabunda está agarrada no braço do outro. Uma delicia de se assistir ao pânico deles. Olhos arregalados de surpresa, pernas tremulas e respiração acelerada.
Gargalho violentamente pelo pequeno terror causado por mim.
-Por favor, nós não queremos proble...- Não o deixo acabar a sentença e esfaquei-o na garganta.
Olho para a ordinária, que acaba soltando um gemido de terror. Vou até à mesma e empurro-a. Acaba por tropeçar nos seus próprios passos, assim, caindo no chão. Agacho-me sobre ela e começo a golpear a sua barriga repetidamente.
Limpo o sangue da faca na roupa dela, contemplando os infelizes e sorriu satisfeito.
"Hoje vai ser um lindo dia."- penso.
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O PECADO DE BENEDITA
Romance-"Aceitas-me?"- perguntou-lhe, receoso, pela resposta. Naquele silêncio ensurdecedor, Benedita afaga-lhe a face, olhando-o com mágoa e ternura, responde: -"É esse o meu pecado James...". ________________________________ Benedita, pode finalmente dei...