Capítulo 17

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Por algum milagre eu achei um cipo, agora eu só precisava pegar uma borboleta que no caso era o animal mais fácil, o que com toda certeza séria muito difícil.Vejo um grande arbusto cheio de flores e muitas borboletas ao redor, essa era minha chance.

Consigo chegar perto o suficiente pra pegar uma pequena borboleta branca com pintinhas.

— Me desculpa, pomessa que te liberto depois— digo para a pequena borboleta.

No livro me pede pra congelar a borboleta, fecho minhas mãos bem e penso em coisas geladas, ate ver a pequena borboleta congelada, coitada, espero que ela me desculpe.

Encantus, florestion, invitis, suminiun— repito as palavras do livro o cipo se une com a borboleta fazendo assim um colar com um pingente na ponta, observo melhor vejo ser o pequeno animal que eu tinha pegado, coloco em meu pescoço.

Eles não poderiam me achar agora que eu estava, ligada a natureza e ela vai me deixar camuflada, e eu poderia ficar tranquila em relação a alguém me seguindo.

Enquanto isso no castelo Solaria.

— Eu não vejo a Maya— Valentina entra apressada na sala de Luara.

— Como assim?— Luara se levanta e segue a garota até o quarto da mesma.

— Ela sumiu, não ta no quarto— mostra a cama da garota vazia e que algumas coisas faltam.

— Você acha que ela foi levada?— pergunta Luara temendo a segurança de todos.

— Eu acho que não, acho que  ela fugiu— diz Valentina, ela tinha plena certeza que Maya foi atrás da sua irmã.

— Avise aos outros — ordena Luara.

Todos estavam extremamente preucupados com Maya, se ela tiver sido pego isso significa que os inimigos já tinham vencido e que o mundo mágico ira sofrer.

Floresta mágica

Eu estava muito cansada, não sabia exatamente quanto tempo eu tinha andado ou quanto tempo faltava para chegar a pequena vila, que aparece no mapa.Eu continuou andando por um tempo, sempre vendo a beleza da floresta, várias borboletas e animais normais e mágicos, tudo e tão encantador, tão...mágico.

De longe vejo o pequeno amontoado de casinhas e sorriu por finalmente chegar a pequena vila de Nambi , não era um lugar grande, tinha algumas casinhas e o que parecia ser algumas tabernas.

Entro em uma dessas tabernas, pois estava com muita fome, me dirijo ao balcão de madeira onde um homem velho de aparência estranha, esta limpando.

— Hum...licença senhor — o chamo.

— O que vai querer?— pergunta grosso.

— Eu quero uma refeição.
Ele para de limpar o balcão e se dirige a um porta no canto perto do balcão ele fica lá por uns minutos e volta com um prato e um copo, ele me entrega e vejo o que eu acho ser carne de porco e alguns legumes, no copo acho que e vinho pela cor.Como tudo sem reclamar por causa da fome que eu estava sentindo, só tinha comido algumas barrinhas de cereais e isso nem chegou perto de matar minha fome.Deixo o dinheiro em cima do balcão e saio da taberna.Eu tenho que arrumar um lugar para passar a noite já que não estou afim de dormir em uma caverna de novo.Vou andando procurando um lugar até esbarrar em alguém.

— Desculpe — digo.

— Ta tudo bem Maya, sempre nós esbarramos — quando olho para ver quem é meu assusto.

— O que faz aqui Gael?Não deveria estar na escola?— pergunto.

— Vim dar uma volta e você o que faz aqui?

O Gael não sabia que eu sou a reencarnação da Celina e também não tem a mínima ideia que eu estou fugindo então eu acho que não devo meu preocupar.

— Eu vim dar uma volta também — minto.

— Você mente muito mal— rir.—Pode me contar somos amigos.

Me julgo por ser uma péssima mentirosa, e penso se realmente e seguro contar tudo ao garoto a minha frente, até agora ele tinha se mostrado um ótimo amigo.

— Vem comigo— puxo sua mão e o guio até uma estalagem que tinha ali perto.

Entro no lugar vendo que e muito bonito lá dentro, tudo muito arrumado e em cores muito bonitas.

— Olá, posso ajudar?— pergunta um mulher que não parece ter mais de trinta anos.

—Eu quero um quarto para passar a noite— falo e entrego a ela meus últimos trocados.

Subo as escadas e viro a esquerda como ela explicou e abro a porta do quarto, não tem muitas coisas no quarto apenas uma cama no canto da parede e uma porta que acho ser o banheiro.

— Senta— peço pro Gael que até agora está calado.—Vou te explicar tudo ta bom.

Começo a explicar tudo para ele desde da parte que descobrir sobre reencarnação de Celina, sem contar pra ele que eu sou a reencarnação dela, até a parte que minha irmã fugiu e eu dei de embarcar nessa para salvar ela sozinha.Ele até agora não disse uma palavra está olhando para a parede sem piscar devo ter assutado o menino coitado.

— Eu vou com você — fala.

A Herdeira De CelinaOnde histórias criam vida. Descubra agora