A PACIENTE

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Primeiro, eu queria muito agradecer os comentários que recebi e o carinho com a nova história. Vocês enchem o meu coração de felicidade! Continuem assim, hahahah, eu sou uma autora carente e gosto muito de saber o que vocês estão achando. O feedback é essencial para saber como estou indo, de verdade mesmo.

Segundo, quem puder me seguir no insta: mari_mrosa, toda vez que eu atualizar a história aqui vocês ficaram sabendo. Além de conhecer meu trabalho como autora.

Terceiro, sem terceiro, vamos ao cápitulo!

Os olhos verdes atentos de Diana, anotavam as novas informações que seu paciente lhe dava

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Os olhos verdes atentos de Diana, anotavam as novas informações que seu paciente lhe dava.

Ele era novo, a segunda sessão, ainda com preceitos e preconceitos, mas o admirou por estar ali. Acreditava que ainda era um tabu homens procurarem uma terapeuta sexual para tratar de qualquer bloqueio, medos ou inseguranças sexuais.

— Eu não sou gay. — ele disse firmemente, enquanto esfregavam as mãos nervosamente contra as cochas.

Diana olhou para cima, através de seus óculos de grau e os olhos verdes encontraram o homem de meia idade.

— Gostar de penetração anal não lhe faz gay, Luciano. — Diana ponderou seriamente, antes de cruzar as pernas e se acertar na poltrona branca de couro.

Era uma poltrona cara, mas que talvez tenha sido o melhor investimento que Diana fizera. Com um macio encosto, que envolvia suas costas e pescoço.

— Como não? Gays fazem sexo... — ele engoliu em seco e apontou para trás.

Diana arrumou os óculos e novamente ponderou em sua mente a fala do homem.

As pessoas ainda tinham uma deturpação grande do que o sexo significava.

Sim, Diana não mais era uma respeitada jornalista, ela já não mais existia. Assim que se mudou para Rudápave, mudou seu sobrenome resgatando-o um antigo da sua família por parte de mãe e começou a fazer uma nova faculdade. Psicologia. Algo que realidade sempre quisera fazer, mas sua paixão pelo jornalismo também sempre batia dentro de si. Na realidade, Diana gostava de poder escrever suas matérias. Ela amava a escrita, assim como a psicologia.

Estudou dia e noite, e mesmo grávida e depois cuidando de um neném, conseguiu se formar. Agora, tendo um pouco mais de três anos na nova profissão, já não mais se sentia insegura. Era difícil depois de tantos anos sendo jornalista, com um emprego fixo e uma carreira estável, simplesmente mudar de um dia para a noite. Diana já não era jovem, porém, tivera sorte. Pessoas a ajudaram a se reconstruir em Rudápave, principalmente um de seus professores, que estava prestes a se aposentar e redirecionou vários dos seus novos pacientes para ela. Claro que com o dinheiro que Diana ganhou no seu tempo de jornalista, conseguiu manter uma boa vida para sua filha e para seu escritório agora montado.

Verdades Esquecidas (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora