5 - A JAQUETA

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Oi gente, estamos aqui para mais um capítulo. Espero que vocês estejam gostando da história até agora.

Para mim é muito importante saber o que vocês estão achando, então cada comentário é realmente mega valorizado por mim!

Quem quiser me seguir no insta: mari_mrosa, ficaria feliz também, lá você pode conhecer um pouquinho do meu trabalho como autora. 



Astra estava atônita quando saiu do consultório e assim que entrou no carro, se deu conta que sua jaqueta não estava com ela.

— Merda! — xingou, ao bater com a mão no volante.

Nesse momento, ela não poderia voltar lá. Tudo havia sido demais para ela.

A meia conversa sobre Noêmia, as mentiras para tentar fazer com que Diana soltasse algo, o toque inesperado. Estava sendo difícil lidar com isso.

Parecia a porra de uma criança assustada.

Fazia cinco anos que estava trabalhando como detetive particular. O dinheiro que ganhava era bom, e isso ajudava a pagar o tratamento de Noêmia. Depois de sua morte, viu-se sendo levada pela maré e se encontrou-se cada vez mais atolada em investigações particulares. Ela era boa no que fazia, entregava todas as respostas em tempo recorde, era conhecida por isso. Mas ali, as coisas pareciam mais difíceis.

Seu trabalho já havia sido feito. Ela sabia onde Diana morava e trabalhava, mas era queria ter cuidado algo dizia que...

Astra sentiu o seu telefone vibrar no bolso de trás de sua calça jeans.

Ela levantou o quadril e pegou o celular.

Fechou os olhos e respirou fundo quando viu no visor o nome da pessoa:

Fiona.

Astra poderia ignorar, mas não o fez.

Aceitou a ligação e levou o celular para orelha.

— Alô? — disse.

— Oi, Alô Astra, sou eu, Fiona.

— Ahhh, Oi...

— Eu queria saber se você já encontrou alguma coisa. Já tem nove dias desde a última vez que nós nos falamos e bem, até agora nenhuma notícia. — Fiona soou ansiosa do outro lado da linha.

Astra apoiou o cotovelo na porta do carro e olhou para fora. Porém, não viu muita coisa, apenas a imagem embaçada da calçada, das luzes coloridas de bares e pessoas, encolhendo-se dentro de seus guarda-chuvas, por causa da chuva que insistia em cair contra o vidro.

O barulho das gotas caindo sobre seu carro a irritava, para dizer a verdade, uma mistura de coisas irritava a detetive naquele momento.

Astra abriu a boca.

Ela tinha informações importantíssimas que poderia dar para Fiona. Uma delas era que Diana havia trocado de sobrenome, e que ela não mais trabalhava como jornalista. Mas ela ainda não queria dar essas informações, pois, precisava de um pouco mais de tempo. Ela só não sabia o por que? Pois, sabia que se chegasse cada vez mais perto, as coisas poderiam sair de mão.

Mas ela não queria dividir as informações agora.

— Fiona, eu... está difícil. Eu tenho algumas pistas, mas nada conclusivo e você sabe como me sinto em antecipar informações.

Verdades Esquecidas (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora