my kind of woman

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— Opa, opa! Já começaram o show sem a verdadeira atração da noite? — Grazer joga o cabelo e se joga no sofá, Noah e Millie ainda cantavam a última parte da música.
— Eu já estou aqui faz um tempo na verdade. — Finn faz uma busca rápida na mochila de Jack, parece feliz ao achar a garrafinha com uma bebida qualquer.
— Limitamos ele a trazer só essa, então teremos que repartir. — Caleb avisa.
A música termina. Batemos palmas e assobiamos para nossos amigos, os dois se abraçam no final e fazem uma reverência de agradecimento.
— Vocês foram maravilhosos. — digo assim que ambos se aproximam. Uma mulher de cabelos grisalhos extremamente elegante vem em nossa direção, ela abraça Noah e Millie que ainda estão de pé.
— Já estava sentindo falta de vocês crianças. — ela corre os olhos pela sofá e olha interrogativa para mim, Abby e Kyle. — Devem ser novos no grupo, certo?
Aceno positivamente e retribuo o enorme sorriso que ela exibe, suponho que ela seja a tão comentada senhora Davis.
— A senhora sempre está belíssima. — Wolfhard beija a mão dela delicadamente, afirmo para mim mesma que nunca daríamos certos juntos: eu não tenho o sêxtuplo da idade dele!
O mesmo garçom que nos atendeu anteriormente se aproxima com duas porções enormes de batata frita, atrás dele uma garçonete trás uma pizza da mesma proporção das batatas.
— Algumas coisas nunca mudam. — senhora Davis ri ao ver o pedido. — Bem, tenho um negócio para tocar. Volto mais tarde para vê-los cantar.
Espero ela se afastar e logo pego um pedaço da pizza, meu estômago já estava roncando de fome.
— Meu Deus, isso tá muito bom. — Kyle coloca um molho qualquer nas batatas.
Percebo que Finn olhava fixamente para mim, sorrio tímida e desvio o olhar. Uma mulher, um pouco bêbada, sobe no palco e escolhe uma música qualquer na máquina de karaokê.
— Já escolheram a música que vocês vão cantar? — Gaten pigarreia e leva a mão à garganta, como se estivesse se aquecendo.
— Ainda não pensei em nenhuma, na hora eu escolho. — Jeremy dá de ombros.
Meu celular vibra sem parar dentro do meu bolso, peço licença e vou até a parte externa para atender. O número privado... argh, até quando essa pessoa vai ficar me atormentando?
— Olha aqui, diz o que você quer logo porra. — falo estressada e cansada desse incômodo. Pela primeira vez, associo o bilhete a essas ligações, as probabilidades de ser o mesmo doente me perseguindo são grandes. — Estou me cansando desses seus joguinhos filho da puta, por favor fale o que quer ou pare de me perseguir.
— Eu... — ouço uma voz masculina do outro lado da linha, a respiração do chamador estava descompassada, ele está claramente muito nervoso.
— Você? — pergunto sem paciência para que ele continue. Ao invés disso, a ligação é encerrada.
Meus amigos me olham preocupados quando retorno, faço um sinal de que está tudo bem. No fundo estou começando a ficar assustada com isso, mas prefiro ignorar.
— O seu copo. — Jack pisca pra mim e me entrega um copo com o que parece ser suco de laranja. Todos os outros também estavam com seus respectivos copos.
Viro todo o conteúdo em três goles e sinto o álcool não muito forte descendo, mas é a quantidade suficiente para me dar um pouco de coragem e ir cantar com minhas amigas.
Material Girl da Madonna foi uma escolha maravilhosa, esqueci o nervosismo e apenas curti o momento ao lado delas.
[...]
Quase todos já haviam cantado pelo menos uma vez na noite, vale pontuar a apresentação fantástica de Caleb e Sadie.
— Me desejem boa sorte. — Finn pisca para os amigos que retribuem, como se estivessem tramando algo.
Meu coração palpita quando o vejo com os olhos cravados em mim enquanto segura o microfone, sorrio incentivando-o a cantar.
— Essa música é para uma menina que se tornou muito especial para mim. Eu posso estar fazendo papel de bobo aqui na frente de todos vocês e ela ao menos corresponder o que eu sinto. — o público ri, eu permaneço imóvel. — Mesmo assim quero que ela saiba.

"Oh baby, oh man
You're making my crazy, really driving me mad"

— Você sabe que ele está caidinho por você não sabe? — Abby cochicha para mim.
— Por mim?! Pff, lógico que não. — ela segura a risada, eu não conseguia associar a ideia de que ele estava cantando aquilo para mim.
— Você é lerda ou se faz? — dou um tapinha em Sophia.
Observo Wolfhard dançando em cima do palco, sua energia é contagiante. Em nenhum momento da apresentação ele parou de me olhar, minhas pernas começam a tremer sem parar. Se controle s/n!

"You're my, my, my, my kind of woman
And I'm down on my hands and knees
Begging you please, baby, show me your world"

Todos aplaudiam e pediam por mais, eu ainda estava imóvel. Obviamente não sou a melhor pessoa para tomar uma atitude em situações como essa, eu travo e não sei o que fazer.
— Posso roubar a s/n por um minutinho? — Finn volta um pouco ofegante até a mesa, seus olhos castanhos brilham com duas estrelas.
Saímos do estabelecimento e nos sentamos no meio-fio de uma calçada próxima.
— Já está mais do que na hora de você saber que eu gosto pra valer de vo... — interrompo-o celando nossos lábios. Suas mãos seguram meu rosto e seus polegares acariciam minhas bochechas. Nosso beijo fica cada vez mais intenso. Neste momento nada mais importa... a não ser o que estamos sentindo um pelo outro.

n/a: hoje é aniversário do pitico e eu não poderia deixar passar em branco

feliz aniversário jack, te amo e afins😔💘 quer textinho? vai ler um livro!

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feliz aniversário jack, te amo e afins😔💘 quer textinho? vai ler um livro!

𝔠𝔞𝔩𝔩 𝔪𝔢 𝔶𝔬𝔲𝔯𝔰 | finn wolfhard imagineOnde histórias criam vida. Descubra agora