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O sol deu as caras depois de alguns dias sumido, o que eu estava agradecendo, particularmente odeio calor. (n/a: imagina ser psicopata ao ponto de gostar de calor)

A parte boa é que finalmente pude entrar na piscina depois de tanto tempo.

Finn bate a mão na água limpa da piscina e essa me acerta em cheio. Ele, como todas as vezes que faço papel de palhaça, se desmancha em gargalhadas escandalosas.

Sua risada é um dos meus pontos fracos, mesmo sabendo que geralmente eu sou o motivo, eu me derreto ao vê-lo feliz.

— Você é um verdadeiro imbecil! — finjo estar nervosa. Ele continua rindo sem parar.

— Você... — ele pigarreia para cessar as risadas. — ...acha isso mesmo?

— Acho. — digo olhando em seus olhos, acompanhando-os cada vez mais de perto a medida que ele nada se aproximando de mim.

— E o que mais você pensa sobre mim? — Wolfhard passa as mãos pela minha cintura me trazendo para junto de seu corpo.

— Eu... — fico desconcertada com nossa proximidade e hesito. O pior é que ele sabe muito bem que causa isso em mim.

— Você... — suas mãos deslizam pela minha cintura e descem mais um pouco. Caralho, isso é jogo sujo.

— Não é justo! — Finn sorri percebendo que ele conseguiu o que queria, eu por outro lado estou revoltada por não conseguir resistir aos seus encantos. E mesmo me punindo mentalmente eu sabia que queria seu toque novamente.

— Me deixa ver sua mão rapidinho. — ele faz uma expressão que demonstra o quanto está confuso e ergue sua mão direita. — Eu amei.

— Amou? Como assim? — Finn parece cada vez mais confuso.

— Esse colar. Serve direitinho. — sorrio maliciosamente, no fundo eu estava quase morta de vergonha, mas os hormônios estavam gritando mais alto.

— Meu Deus... — ele corou rindo, estava com certeza mais envergonhado do que eu. — Você não deveria brincar comigo dessa forma s/n.

— Mas eu não estou brincando.

— Fico feliz em saber disso. — o garoto me leva para mais perto de si novamente e deposita um beijo no meu pescoço. Sinto um arrepio passar por toda extensão do meu corpo. — Você é tão...

Ele interrompe sua frase, apenas me olha fixamente e morde seu lábio inferior.

— E você é tão egoísta... tem dez dedos e não está usando nenhum. — quem é essa e o que ela fez comigo? Eu juro que estou tentando parar!

— Seu objetivo é me enlouquecer e me mandar para uma clínica psiquiátrica não é?! Aí você vai roubar meu violão e minhas camisetas. — sorrio pelo seu comentário, eu adoro a forma como ele consegue ser engraçado em qualquer situação.

— Af, você me descobriu.

— Acho que vou ter que te punir... — ele cochicha no meu ouvido esquerdo. Ao longo que suas mãos desciam pelo meu corpo, ele mordiscava minha orelha.

Puta. Que. Pariu.

— Poxa, quanta maldade. — me controlo para não me entregar de bandeja a sua primeira carícia.

— Querida? — ouço a voz da minha mãe vindo de algum lugar próximo, automaticamente eu e Wolfhard nos afastamos. — Ah, aí estão vocês! Só queria avisar que chegamos em casa.

— Espero que vocês tenham se divertido mãe! — tento não demonstrar meu nervosismo.

— Já estava com saudades Caitlin. — Finn sorri cordial, minha mãe retribui e entra pela porta que dá acesso à sala de estar.

Meu coração ainda não batia, quase infartei quando ouvi a voz dela. Minha mãe não poderia ter chegado um pouco mais tarde?

Eu e Wolfhard nos entreolhamos como se fôssemos dois cúmplices de um assassinato.

n/a: caras eu não sei fazer isso✋😳

𝔠𝔞𝔩𝔩 𝔪𝔢 𝔶𝔬𝔲𝔯𝔰 | finn wolfhard imagineOnde histórias criam vida. Descubra agora