Jeongin só queria um pouco de paz, visto que seu vizinho da casa de cima adorava o importunar.
E não importava a hora, o dia, ou até mesmo o ano, Seungmin nunca iria perder a chance de ver como ele ficava extremamente fofo irritado.
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— Innie, feliz aniversário!
O Kim veio correndo até mim, com uma sacola vermelha em mãos, um sorriso enorme rodeando os lábios e sua típica mochilinha rosa sobre os ombros. Bufei, lembrando-me que mamãe havia o convidado para a pequena festa que estava dando em comemoração aos meus nove anos de idade. Não tinham muitas pessoas, apenas alguns poucos familiares e meus amigos, pessoas próximas que eu gostava... Só que não fazia sentido ele estar ali, porque eu não gostava de Kim Seungmin.
Ele me abraçou, meio desengonçado e quase nos fazendo cair, mas ainda assim sem deixar de sorrir. Por um momento, eu quis retribuir.
— Aqui, o seu presente. Fui eu mesmo quem escolhi! — Ergueu a sacola, estendendo o que quer que aquilo fosse.
— Eu não quero nada que venha de você — disse, como se aquilo fosse algo normal de se falar, como se realmente fosse verdade. O sorriso do outro murchou, mas nem por isso se desfez.
— Ah, tudo bem. Eu só pensei que talvez você fosse gostar... Desculpa.
Eu não achava que estava sendo insensível com ele, afinal era óbvio que eu não gostava dele. Seungmin sabia que eu o achava chato e nem por isso parava de me atormentar... Aquilo me fazia odiá-lo ainda mais, porque ele não entendia que não podia se aproximar.
[...]
🍎 Seungmin : 19 anos -- 🍊 Jeongin : 18 anos --
🍊
— Feliz aniversário, Jeonginnie! — Felix abraçou-me brevemente, para logo em seguida estender a pequena caixa que tinha em suas mãos. — Eu e o Bin escolhemos juntos, então espero que você use.
— Contanto que não seja nada comprado em um sexshop igual o presente do Hyunjin, eu com certeza vou fazer bom proveito — falei, sorrindo ao ouvir a risada escandalosa de meu amigo.
Mas eu não estava feliz, porque a única pessoa a qual eu gostaria que estivesse presente não estava ali. Eu lembro que nunca fiz questão de que Seungmin fosse as minhas festas de aniversário, mas agora que ele não estava eu me sentia tão vazio.
Será que era a vida me dando o troco por tudo que fiz com ele?
— Hey! Jeongin, vamos cantar parabéns antes que o Jisung passe esse dedo sujo dele no bolo mais uma vez! — Hyunjin gritou, mesmo que não fosse necessário, já que o apartamento não era tão grande.
— Fica quieto, meu dedo não é sujo!
[...]
Naquela noite, sozinho no apartamento a qual eu dividia com meu ex-namorado, eu estava deitado sobre minha cama, enrolado dos pés ao pescoço com um edredom quentinho e confortável.