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Oiê, meu nominho é Merlia, vou fazer 15 anos e tenho 1,60 eu sei, eu sei não sou tão pequena assim mais gosto da minha altura, sou magra mas tenho um buchinho e bastante buchecha. Sou branca do cabelo loiro bem escuro e meus olhos mudam de cor dependendo da luz que nem o do meu vovô, falando nele ele foi morar no céu, sinto muita saudade dele. E por fim, acho que sou infantilista já que me encaixo no que o Google disse.

No momento estou brincando com minha boneca e meus ursinhos. Acabei de chegar da cabeleireira cortei meu cabelo a cima da cintura.

Mamãe: O que é isso menina? Vc não tem mais idade pra brincar de boneca, anda, saí dai vai lavar a louça.

Essa é a Leila a mamãe. Não liguem muito para o jeito que ela fala, eu amo ela.

Lavo a louça e papai diz que vamos sair então arrumo as coisas da minha irmãzinha bebê e coloco tudo no carro, no meio do caminho papai se irrita por eu não ter conseguido fazer a bebê parar de chorar e me aponta uma arma. Lágrimas descem dos meus olhos sem parar, eu sou uma menina má não sei fazer nada e nem deixar papai feliz.

Um moço bate na janela do carro do lado do motorista enquanto grita palavras que eu não sei o significado e outras muito feias para papai, abre a minha porta e me tira do carro rapidamente, não sei o que está acontecendo, não tenho reação estou muito assustada.

O moço me puxa para um carro que estava um pouco distante do dos meus pais e os mesmos não fizeram nada, o que me chateou muito.

Moço: Entra.- ele estava sério o que me deixou com medo, obedeci.

O mais velho contornou o veículo entrando do outro lado. Ele põem o cinto em mim enquanto liga o carro. Passado alguns minutos, eu nervosa e ele um pouco mais calmo do que anteriormente. Ele finalmente quebra o silêncio em que nos encontrávamos.

Moço: Estás bem?- apenas aceno que sim com a cabeça logo a abaixando- Qual seu nome princesa?

: Merlia, senhor.- nunca fui alvo de apelidos carinhosos e por isso minhas bochechas esquentam.

Moço: Muito bem Merlia, me chamo Henrique. Por favor, olhe para mim quando eu estiver falando.- um arrepio subiu a minha espinha, ninguém a não ser meu pai já falou assim comigo, claro que não com tanto respeito e educação, mas ainda assim, autoritário.

: Desculpa, Henrique.- levantei a cabeça devagar um pouco receosa, o que me fez analisar o homem a minha frente, cabelos um pouco grandes e castanho escuro, rosto quadrado e queixo fino, olhar dominante e possessivo, expressão séria e olhos verde claro. Corpo um pouco musculoso e com alguns "gominhos" na barriga ainda assim notáveis mesmo estando de baixo do terno que ele usava que no caso eu não gostei, não sou fã de formalidade. Mas também não posso negar a beleza dele.

Henrique: Bom, vou te explicar o que vai acontecer de agora por diante. Não posso deixar vc com sua família e se deixasse teria que chamar a polícia, com isso vc e suas irmãs iriam para orfanatos sendo separadas umas das outras, já que os mesmos são divididos pela faixa etária das crianças. Já seu pai seria preso e sua mãe perderia a guarda de todas vocês. E como sei que você não vai querer que isso aconteça, você ficará comigo. Entendeu?- disse focado na estrada.

: Sim, senhor.- o respondi apoiando minha cabeça no vidro da janela, tentando segurar o choro.

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A aparência dos dois eu vou deixar com vocês.

Me desculpem se tiver algum erro de ortografia e pontuação. Obrigada por lerem. Pra quem gostou amanhã tem mais. Boa leitura.

No, daddyOnde histórias criam vida. Descubra agora