07-Médico

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Depois de um tempo cansei de assistir e decidi finalmente descer pro "porão", indo pro quarto dos brinquedos brinquei com legos, bonecas, casinha e quebra-cabeça já estava entediada então comecei a mexer em tudo do quarto, chateada por não ter achado nada que me interessasse, bufei olhando pra cima. Na parede que eu olhava tinha um nicho de cubo e dentro um patins.

Bati palmas rindo, olhei ao redor procurando alguma coisa pra subir, empurrei um puff até de baixo do nicho subi em cima e peguei os patins

- Na ondi eu vô anda cum isso?- falei comigo mesma.- ah pelo corredor mesmu né, faze o que.

Fui pro closet e peguei uma meia, sentei na cadeira da penteadeira e coloquei a meia e os patins e me levantei com dificuldade me apoiando da mesa, já que eu não sei andar com eles

Sai do quarto segurando em tudo que tinha perto de mim, na primeira volta no corredor eu andei me segurando na parede já na segunda eu achei que já ia conseguir andar sozinha mais depois de alguns passos me desequilibrei e cai, eu tava no meio do corredor e não tinha na onde segurar, meu pé virou e tava doendo muito.

- Aí - lágrimas desciam molhando minhas bochechas que já se encontravam um pouco mais vermelhas do que o de costume.

Tô sozinha, que eu faço?

Fiquei lá caída no chão chorando cada vez mais forte, a cada minuto que passava a dor aumentava. Escutei barulhos no andar de cima, era ele.

Merlia: PAPAI- gritei- me ajuda...- não tive resposta. Será que ele me ouviu?- PAPAI.- vi ele descer as escada correndo. -Ajuda a baby- disse em um quase sussurro seguido de um soluço.

Daddy- Na onde dói, princesa?

Apontei pro meu pé.

Merlia: Tá do-endo dad-dy, dodói.- meu choro se intensificava

Daddy- Baby olha pra mim. Calma, respira vai passar, eu prometo princesa.

Ele me pegou no colo e me levou pro sofá da sala, me colocou sentada com a perna esticada lá. Tirou o patins primeiro do pé que tava bom e depois o que tava machucado, tirou a meia e eu gemi de dor, meu pé tava roxo e bem inchado soltei um choramingo e olhei pro daddy, ele tá muito preocupado dá pra ver no rosto dele.

Daddy: Fica aqui vou pegar suas coisas, nós vamos pro hospital.

Merlia: hospital? Precisa mesmo, daddy?

Daddy: Sim baby, precisa eu não consigo cuidar disso sozinho.

Resmunguei sentindo um pouco de medo. Papai subiu as escada e vou pouco tempo depois com meus documentos, uma chupeta e uma blusa de frio. Me pegou no colo de novo, foi em direção a saída da casa, abriu a porta de trás do carro e me colocou deitada lá me deu meu celular e foi pro banco do motorista.

Daddy foi rápido mais não tanto por eu estar sem cinto. No caminho assisti desenho, mas fazia careta quando a dor aumentava. Quando chegamos papai me carregou até a recepção perguntando a moça de trás do balcão sobre um médico, eles falaram umas coisas que eu não prestei atenção e nós fomos até uma sala, papai bateu na porta um homem abriu ela e a gente entrou, o daddy explicou pro moço o que tinha acontecido, ele pediu pra me colocar na cama que tinha no consultório mas eu abracei o papai apertado não queria me soltar dele.

Xx: Tudo bem, pode sentar com ela na cama.

Papai sentou comigo na maca e o médico se aproximou da gente e meus olhos se encheram de lágrimas e eu choraminguei sem querer, os dois olharam pra mim. Daddy pegou minha chupeta e aproximou ela da minha boca, eu olhei pra ele o reprovando.

Daddy: Tudo bem, ele é meu primo sabe sobre você, pode ficar. - Abri a boca e ele colocou a chupeta nela. O médico mexeu no meu machucando e eu gemi, uma lágrima escorreu do meu olho.

Xx: Vou mandar vocês pro raio-X e quando terminarem vocês voltam pra cá.

Ele escreveu umas coisas em um papel e deu pro daddy nós fomos pra outra sala e eu fiz o exame e voltamos para onde a gente tava.

O médico que o daddy disse se chamar Bryan colocou um molde no meu tornozelo, pra mim não mexer e passou uns remédios pra dor.

Bryan: Bom, é isso.

Daddy: Obrigada, Bryan.

Bryan: Não tem de que. Fica bem, mocinha.-correi

Merlia: Bigadu tio.

Bryan: De nada, linda

Eu e o papai nos levantamos e fomos até a porta, daddy abriu a porta

Merlia: Xau tio.

Bryan: Tchau Princesa, até mais Henrique.

Daddy: Tchau Bryan.

Fomos pra casa mais antes paramos em uma farmácia comprar meus remédios.

No, daddyOnde histórias criam vida. Descubra agora