Emma Agreste olhava para seus avos de um jeito terno. Eles pareciam se amar tanto, seu avô uma vez lhe disse que Emilie havia ficado em coma por 2 anos inteiros e que o melhor momento de sua vida foi quando sua amada esposa abriu os olhos.
Emma se perguntava se seu pai amava sua mãe daquela forma, um amor que poderia destruir o mundo com sua força e intensidade. Seu pai não falava muito de sua mãe, ele evitava ao maximo suas perguntas e Emma percebia a mágoa na voz de seu pai. Como ele poderia ter mágoa de uma pessoa morta?
A garota se perguntava isso diariamente. Nem mesmo Gabriel falava da azulada, toda vez que a neta puxava o assunto, ele se esquivava e ficava estranho. A vovó pedia pra Emma ter paciência que todos ali ficaram bem abalados com a morte de Marinette. Pelo que Emma soube ela havia morrido no parto, morrido nos braços do pai. Era uma história de amor tragica, e seu pai apenas tinha ela, uma lembrança viva do seu amor morto.
Emma não era boba ela via seu pai olhando pra ela com carinho e ficava se perguntado. Será que ela havia herdado algo de sua mãe?
— Sua teimosia – seu pai lhe disse sorrindo uma vez enquanto penteava seus fios dourados, Emma tinha 11 anos na epoca — você é tão teimosa quanto ela.
Emma se lembra de ter sorriso, mas o sorriso de seu pai era triste. Seu pai era todo cores tristes. Sua vo Emilie disse que nem sempre ele foi assim, que seu pai era o ser mais brilhante e dourado do mundo, mas que depois de sua mãe o único ponto de luz em Adrien era apenas Emma. Emma sua pequena menina.
Emma levantou o vertido pomposo e desceu as escadas mostrando seu tenis confortável, Gabriel lhe olhou com o horror absoluto, ele sempre dizia que Emma não herdara o estilo que estava no sangue da sua família. Mamãe era estilista, papai modelo e Emma, um perfeito desastre da moda.
— Você faz de propósito – seu pai apareceu ao seu lado, se moveu tão rapido que a garota mal o tinha visto. Emma tinha a teoria que seu pai ja havia sido um herói, mas todos os pais são pra suas filhas. Ele estava bem vestido em um terno preto, preto era definitivamente a cor Agreste, seu pai sempre enfatizada isso.
— Não sei do que está falando – me defendo pegando a mão que ele me estendeu, o vestido dourado pomposo cai como uma cachoeira cobrindo meus tênis, e ambos nos olhamos e sorrimos. Estávamos no jantar de despedida para viagem, sua familia havia decidido que tinham que fazer uma de suas famosas festas pra Emma. E a garota que odiava festas concordou pelo seu pai. Adrien sempre esteve em todos os aniversários e ele merecia estar nesse, mesmo que adiantado.
— Como se sente? – perguntou papai. Emma sorriu fraco enquanto deciam as escadas juntos, como faziam todos os anos desde que Emma aprenderá a usar as escadas com suas perninhas de bebê. Sempre com as mãos firmes na do pai.
Não vai cair, princesinha. Papai é um heroi ele protege você
— Um pouco ansiosa. Vou sentir sua falta – sussurrou com os olhos marejados, Adrien a abraçou forte assim que alcançaram o salão. Todos os convidados os fitavam mas pai e filha não se importavam.
— Ligarei todos os dias, Em. Eu prometo – disse acariciando sua bochecha, Emma assentiu engolindo as lágrimas.
— Eu te amo pai. – sua voz saiu fraca, ela olhou pra aquele rosto, o rosto igual ao seu, os olhos iguais, tudo o que ela viu desde quando nasceu. O rosto de seu pai lhe olhando com carinho. Tudo nele exalava lar.
— Eu também te amo, princesinha – ele sussurrou. E sorriu, um sorriso brilhante em constrante com seus olhos brilhantes pela emoção contida.
(...)
A festa foi maravilhosa, Emma e seu pai dançaram e se divertiram juntos se preparando para os 3 meses que ficariam separados. Tudo foi risos e alegria. Assim que a festa acabou Adrien a chamou para o seu quarto, a garota ficou perdida mas foi imediatamente.
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Dois Mundos Collidem | Adrienette
FanficEmma e Louis se conhecem por acaso e acabam descobrindo que são irmãos. E apartir disso tentam de tudo para juntar os pais que ainda se amam