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Inclusive, quero pedir perdão a você, que já leu algum dos meus outros livros. Eles não eram melhores ou piores que este, não é isso, mas eu nunca fui tão honesto quanto estou sendo agora. Eu nunca fui tão transparente. Eu nunca deixei tantas feridas à mostra, nunca mostrei tantas cicatrizes, nunca me coloquei tanto a julgamento. É que, depois de muito conversa comigo mesmo, entendi que a forma mais correta de lidar com as inseguranças é enfrentar cada uma delas.

Não é fácil.

Não é rápido.

Não é menos dolorido.

Mas é necessário.

E não é necessário para a pessoa que você namora, para a sua família, para os seus amigos. É necessário para você mesmo. Eu, que sempre falei de amor, entendi, agora, que é preciso viver um amor antes de todos os outros: o próprio. Então, vamos falar sobre inseguranças, mas como o objetivo de que nos aproximemos mais de quem somos. Mas de quem gostaríamos de ser. Mais de quem olhamos meio com vergonha quando nos vemos no espelho.

Eu estou apenas começando tudo que tenho para te dizer, e vou fazer isso em três partes. É que aprendi essas três frases na terapia e acho que ela me ajudam a explicar muita coisa, inclusive tudo que pretendo aqui. As partes são: " Como eu me vejo", "Como o mundo me vê" e "Como eu realmente sou".

Quero te lembrar que eu não sou psicólogo. Eu não tenho formação para que estas palavras funcione como qualquer tipo de tratamento. Para ser sincero, eu nunca quis nada disso. A minha vontade sempre foi mostra o diário de um ansioso. O que ele sente, além do que a ciência explica. Aqui, nestas páginas, existem desabafos, pensamentos em voz alta, dúvidas e questionamentos. Não existem certezas. Ou, pelo menos, não acho que elas sejam sólidas o suficiente para que nunca mudem. Eu sou só um ansioso falando de ansiedade e nada mais do que isso.



                                                                                     Continua.......

Não me julgue pela capaOnde histórias criam vida. Descubra agora