Meu Supremo Alfa

♡Capítulo 1♡

Alyssa On

Acordo com meu despertador tocando no criado-mudo. Bato em cima dele e o som para.

Droga. Eu esqueci de desligar e hoje é um sábado. Era para eu acordar tarde.

Vou voltar a dormir. Nem sonhando que eu vou acordar cedo em um fim de semana.

Assim que fecho os meus olhos, ouço meu celular tocar. Mas que desgraça?! O mundo inteiro está contra o meu sono?!

Pego ele quase o tacando na parede (me controlo pois ele custou meu suado dinheirinho) e atendo.

Ligação On

- Fala.

Katherine: Estava dormindo?

- Não. Estava planejando como irei te matar. - ouço ela rir do outro lado da linha

Katherine: Desculpa, mas eu briguei com o meu irmão. Posso ficar aí por um tempo?

- Claro. Traga comida para compensar o meu ódio por você nesse momento.

Katherine: Já estou indo.

Ligação Off

Kate é a minha melhor amiga desde a faculdade. Eu nunca fui muito social e sou péssima em puxar assuntos. Não sou tímida com amigos, mas quando eu preciso falar com algum desconhecido, eu simplesmente travo. Kate já veio falando comigo no primeiro dia de aula e nos tornamos inseparáveis desde aquele dia.

Nos formamos faz uns dois meses e já consegui um emprego em uma ótima empresa. Começo a trabalhar na segunda!

Kate não pretende trabalhar ainda. Sempre teve muito dinheiro. Ela só disse que o irmão era bem de vida e a sustentava. Não duvidei mais quando eu a vi sacando um cartão black da carteira. Nem imagino o que o irmão dela faz e não me importo muito.

Ouço a campainha tocar e me levanto de pijama, descabelada e descalça, indo até a porta desse jeito mesmo. A abro e Kate já vai entrando com duas malas grandes e sacolas. Não sei como ela está carregando tudo isso.

Kate: Bom dia, Vacaranha! - reviro os olhos e ela sorri.

- Dia. O que aconteceu?

Kate: Meu irmão não queria mais deixar eu sair de casa. Eu não aceitei e discutimos. Quando ele saiu, dei um perdido nos seguranças dele e fugi. Eu nunca deixaria ele me prender.

- Achei que seu irmão era meio possessivo. Ele não irá voltar para te buscar? - ela sorri e segura um colar que ela estava usando. Era um adereço simples, com uma fina corrente de prata e um pingente de pedra branca em forma de lua minguante.

Kate: Não se eu usar isso.

- O que um colar tem a ver?

Kate: Longa história, mas irá me proteger dele. - ás vezes acho que Kate fala coisas totalmente sem sentido. - Vamos comer? Estou faminta. - ela diz estendendo as sacolas e eu sorrio.

- Com certeza.

Passamos o resto da manhã comendo e conversando. Estávamos almoçando quando o meu celular toca. É a Dona Vera, a proprietária de uma lanchonete que eu trabalhava de meio período. É uma mulher muito gentil, mesmo já passando de seus 60 anos.

Ligação On

- Oi Dona Vera! A senhora está bem?

Vera: Querida! Você está livre hoje?

- Mais ou menos. Tecnicamente sim. Por que?

Vera: A bolsa da minha filha estourou e preciso ir para o hospital. Não tem ninguém para cuidar da lanchonete e hoje ela funciona até ás sete da noite. Será que você poderia cuidar para mim? Irá receber por isso.