Capítulo 3

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Acordo cedo e bem disposta na manhã seguinte,  confiante que descobrirei algo, com o intuito de sair logo deste lugar

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Acordo cedo e bem disposta na manhã seguinte,  confiante que descobrirei algo, com o intuito de sair logo deste lugar.

Jogo meu edredom para longe, e pulo saltitante para fora da cama. Cantarolando uma canção qualquer enquanto tomo meu banho. Logo após meu longo banho, desço até a cozinha, encontro minha com um jornal em mãos e uma xícara de café nos lábios.

"Bom dia!", a comprimento com um beijo em sua cabeça.

"Acordou de bom humor?", minha mãe tira sarro.

"Aham", murmuro, despejando suco em um copo.

Minha mãe fica quieta derrepente, está concentrada no jornal que está lendo, ela está com a face entristecida, e sei que está lendo alguma notícia que não a agradou.

"Algum problema, mãe?", pergunto, sentando em uma cadeira próxima a sua.

"Um homem de trinta anos está desaparecido desde de ontem a noite.", responde, com um rosto contorcido.

"Alguém sabe o que aconteceu? Qual foi lugar exato que o viram pela última vez?", a encho de perguntas.

"Ninguém sabe o que aconteceu, ele saiu sem deixar rastros. A única informação é que ele estava indo esvaziar sua cesta de lixo em um lixeira um pouco longe daqui", ela responde, repassando a página.

Lixeira? Como assim?

"E antes que você pergunta, a cidade não tem saneamento básico, as pessoas precisam deixar seus lixos quase na divisa da outra cidade", sua explicação esclarece minhas dúvidas.

Essa cidade é mais precária do que parece.

"Quantos minutos custa daqui até essa divisa, mãe?", pergunto como quem não quer nada.

Minha mãe me encara de maneira desconfiada, com as sobrancelhas juntas, mostrando descontentamento.

"Só curiosidade, mesmo", digo, fitando o chão.

Se eu a olhar, ela saberá que é uma mentira, por sorte ela não desconfia do meu tom de voz. Minha mãe sempre diz que eu não sei mentir, pois meus olhos me traem. Além dela me conhecer melhor do que ninguém, ela sabe ler expressões corporais, por conta que seu trabalho exige isso.

Então, ela sabe quando alguém está falando a verdade ou não. Minha mãe é uma mulher inteligentissima, justa é independente. Muitos dizem que sou a cópia dela, pois tenho faro para desvendar mistérios. Não sei se isso é verdade, só sei que quero sair desse lugar, e para isso, ajudarei minha mãe a investigar.

"Sei... deve ser uns quinze minutos se for de carro carro", responde.

Não tenho carro, porém tenho minha bicicleta.

Levanto-me em um pulo e digo para minha mãe  que irei sair.

"Você não vai até esse lugar, né, Kyra?", a voz da minha mãe me interrompe quando estou no meio da sala.

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